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Como é o amor ardente de Jesus para com Sua Mãe e Seus filhos?

O amor de Jesus por nós enche nosso coração de alegria

De tudo o que estamos tratando nos últimos meses sobre a crise do homem moderno, os meios de ele lidar com essa crise, ajudar aos homens e trilhar um caminho de busca pela sabedoria e a santidade só tem sentido se alimentar um amor por Jesus e Maria cada vez mais entranhado e unido a eles.

Esse amor a Deus resguarda-nos o coração das afeições sensíveis e evita-nos assim um sem-número de tentações.

Como é o amor ardente de Jesus para com sua Mãe e seus filhos__

Foto Ilustrativa: Chalabala by Getty Images

O coração dos homens foi feito para amar. Se o sacerdote se volta para o amor a Deus com todas as forças, sentirá menos necessidade de se voltar para as criaturas. O amor a Jesus enche-nos o coração que quase não se pensa mais em afeições humanas.

Como é o amor de Deus por nós?

Mesmo se tratando de pessoas que se casam, esse amor a Deus nos purifica a ponto de nos fazer voltar para as coisas mais essenciais. Ajuda-nos a entender melhor a missão de pais, que colocam filhos no mundo para buscar a união com o Senhor. Fazemos famílias cada vez mais de acordo com o projeto original, de um caminho que se tornou de santidade a partir do momento que Jesus eleva o matrimônio a sacramento. Passamos a vivê-lo como um caminho de santidade, onde cada qual dá a vida pelo outro e pelos filhos.

Esse mesmo amor nos torna mais forte contra as tentações. Quanto mais se entrega ao Senhor, mais Ele se debruça sobre nós e nos protege das confusões sensíveis.

No início do caminho espiritual, não há amor verdadeiramente forte para fazer com que nos entreguemos às mortificações, sem trazer a confusão do orgulho e do amor próprio. Por vezes, parece-nos um despropósito certos atos de ascese: jejuns, renúncias de prazeres ou mesmo a busca por humilhações.

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Vida espiritual e oração

Avançando na vida espiritual e na vida de oração, essas atitudes passam a não ter tanto de nossas vaidades, onde buscamos ser “heróis da fé”, mas passam a tomar um tom de amor a Deus. Reina, pouco a pouco, intenção de fazer sumir de nós o amor aos prazeres que passam, para amar somente Aquele que permanece para sempre. Não dividimos mais o amor do nosso coração entre as coisas, nós mesmos e Deus. Pouco a pouco Deus vai sendo o centro.

Nossa alegria está na felicidade de Deus e não mais nas coisas do mundo.

Para alimentar esse caminho, antes de tudo, é preciso ter a vida sacramental em dia: na confissão, onde já colocamos em textos anteriores, fugindo todo dia dos pecados graves. Frequentar ao máximo possível a Santa Missa. Ao comungar, fazer a experiência de passar de 10 a 15 minutos na fé e no amor com Jesus Eucarístico. A percepção da presença real de Jesus no seu coração, que ocorre nesse momento de adoração a Jesus na Eucaristia, precisamos repetir em outros momento de oração, fora da Missa, pela fé. Ele se revela e quer se unir a nós, só precisamos fazer esse mínimo descrito acima.

Assim, crescemos na experiência de Deus e na união da fé com o amor. Facilmente crescerá em nós o amor à Mãe de Jesus. Acrescentar-se-á uma grande devoção para com a Virgem Imaculada. Só em trazer-lhe o seu nome ao coração, já inspira-nos pureza. Invocá-la é pôr fim à tentação. Ao nos consagrar a Ela, Maria velará sobre nós como coisa e propriedade sua.

Mesmo caindo em tentação, seu coração é o refúgio dos pecadores. Ninguém melhor que a Virgem fiel para nos assegurar a perseverança.

Conteúdo baseado no livro COMPÊNDIO DE TEOLOGIA ASCÉTICA E MÍSTICA – Autor Adolf Tanquerey