O Catecismo da Igreja Católica, nos números 512 a 515, ensina-nos que muitas coisas que interessam à curiosidade humana acerca de Jesus não figuram nos Evangelhos. Quase nada é dito sobre sua vida em Nazaré, e mesmo uma grande parte de sua vida pública não é relatada. O que foi escrito nos Evangelhos foi “para crerdes que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome” (Jo 20,31).
Assista ao programa:
Os Evangelhos foram escritos por homens que estiveram entre os primeiros a ter a fé e que queriam compartilhá-la com outros. Depois de terem conhecido, na fé, quem é Jesus, puderam ver e fazer ver os traços de Seu mistério em toda a sua vida terrestre. Desde os paninhos de sua natividade até o vinagre de Sua Paixão e o sudário de Sua Ressurreição, tudo na vida de Jesus é sinal de Seu mistério.
E se o sal perder seu sabor?
Por meio de seus gestos, de seus milagres e de suas palavras foi revelado que “nele habita, corporalmente, toda a plenitude da divindade” (Cl 2,9). Sua humanidade aparece, assim, como o “sacramento”, isto é, o sinal e o instrumento de sua divindade e da salvação que ele traz: o que havia de visível em sua vida terrestre apontava para o mistério invisível de sua filiação divina e de sua missão redentora.
Diante disso, cabe a nós a seguinte pergunta: A nossa vida é sinal de quê? Afinal, para onde a nossa vida aponta?
Em Mateus 5,13-16, Jesus afirma que nós somos o sal da terra e a luz do mundo. Ora, se o sal perde seu sabor – alerta o Mestre – não servirá para mais nada. Portanto, a nossa existência precisa ter sabor e ser luz! E isso somente é possível quando nos firmamos em Deus e decidimos ser um sinal eficaz da presença de Cristo entre os homens.
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Decida-se por compartilhar sua fé em Jesus Cristo com aqueles que Ele mesmo colocou ao seu lado.
Um forte abraço!