Qual a sua escolha: alimentar o pecado ou lutar pela santidade?
O Catecismo da Igreja Católica, do número 402 ao número 406, ensina-nos sobre as consequências do pecado de Adão para a humanidade, tendo em vista que todos os homens estão implicados no pecado de Adão.
À universalidade do pecado e da morte, o apóstolo opõe a universalidade da salvação em Cristo: “Assim como da falta de um só resultou a condenação de todos os homens, do mesmo modo, da obra de justiça de um só (a de Cristo), resultou para todos os homens justificação que traz a vida” (Rm 5,18).
Na linha de São Paulo, a Igreja sempre ensinou que a imensa miséria que oprime os homens e sua inclinação para o mal e para a morte são incompreensíveis, a não ser referindo-se ao pecado de Adão, e sem o fato de que este nos transmitiu um pecado que, por nascença, nos afeta a todos e é “morte da alma”. Em razão dessa certeza de fé, a Igreja ministra o batismo para a remissão dos pecados, mesmo às crianças que não cometeram pecado pessoal.
Pecado original: pecado contraído e não cometido
O Catecismo da Igreja também ensina que o pecado original “é um pecado que será transmitido por propagação à humanidade inteira, isto é, pela transmissão de uma natureza humana privada da santidade e da justiça originais. E é por isso que o pecado original é denominado ‘pecado’ de maneira analógica: é um pecado ‘contraído’ e não ‘cometido’, um estado e não um ato”.
Assista ao vídeo deste programa e reflita mais sobre o assunto:
Embora próprio a cada um, o pecado original não tem, em nenhum descendente de Adão, um caráter de falta pessoal. É a privação da santidade e da justiça originais, mas a natureza humana não é totalmente corrompida: ela é lesada em suas próprias forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento e ao império da morte, e inclinada ao pecado (esta propensão ao mal é chamada “concupiscência”). O batismo, ao conferir a vida da graça de Cristo, apaga o pecado original e faz o homem voltar para Deus. Porém, as consequências de tal pecado sobre a natureza, enfraquecida e inclinada ao mal, permanecem no homem e o incitam ao combate espiritual.
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Ao sabermos disso, precisamos, então, nos questionar: O que devemos fazer para não alimentar nosso pecado? Diante dessa pergunta, existe uma atitude fundamental da nossa parte: lutarmos sempre pela santidade.
Que o Bom Deus ajude você a prosseguir nesse firme propósito de lutar pela santidade em sua vida.
Um forte abraço!