A partir do ensinamento do Catecismo da Igreja Católica, nos números 699 e 700, continuamos a refletir sobre os símbolos do Espírito Santo.
Assista ao programa:
A mão. É impondo as mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as criancinhas. Em nome d’Ele, os apóstolos farão o mesmo. Melhor ainda: é pela imposição das mãos dos apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus inclui a imposição das mãos entre os “artigos fundamentais” de seu ensinamento. A Igreja conservou esse sinal da efusão onipotente do Espírito Santo em suas epicleses sacramentais.
Toca quem crê!
O dedo. “É pelo dedo de Deus que (Jesus) expulsa os demônios.” Se a Lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra “pelo dedo de Deus” (Ex 31,18), a “letra de Cristo”, entregue aos cuidados dos apóstolos, “é escrita com o Espírito de Deus vivo não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações” (2 Cor 3,3). O hino “Veni, Creator Spiritus” (Vem, Espírito criador) invoca o Espírito Santo como “dedo da direita paterna” (digitus paternae dexterae).
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Frei Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia, num dos seus ensinamentos escreve: “Como se pode tocar uma coisa que está no Céu e não se vê? Toca quem crê! Toca o Espírito e pelo Espírito é tocado quem crê, quem ‘consente’, abandonando-se a Ele com docilidade absoluta.” Diante dessas palavras, eu peço a Deus que possamos tocá-Lo e, ao mesmo tempo, sermos tocados por Ele mediante a fé.
Seja simbolizado como mão ou como dedo, o mais importante é que o Espírito nos toque com a Sua graça.