É possível ser honesto, sim!

Em meio a tantas notícias sobre corrupção, a sociedade volta a fazer reflexões em torno desta nódoa que mexe com as emoções e aborrece muita gente, principalmente quando boa parte das pessoas, lamentavelmente, se depara com a decomposição dos humanos que se sujeitam às ofertas corruptoras que denigrem e mancham a honra de quem até então se dissera ético e de boa conduta ou, ainda, se portara como.

Com os estilhaços resultantes de uma explosão ocorrida por esses dias no Congresso Nacional, a sociedade, mais uma vez, se manifesta e dá demonstrações de que há uma premente necessidade de ver ações honestas nos mais representativos segmentos sociais e institucionais.

Volta à tona o tema “ser honesto”; mas, antes, há de se pensar que para proceder como tal faz-se necessário rever e reler nossas raízes e ações culturais. Afinal, é preciso compreender como percorremos nossa trajetória até aqui para reconstruir no dia a dia nossa nova história.

Ser honesto nos induz à transparência. Deixar-se transparecer e transluzir é, de algum modo, viver a rica herança de nossos pais, os valores e procedimentos éticos e morais, tão fundamentais para chegarmos ao tripé de uma democracia limpa e sem máculas (Liberdade, Igualdade e Fraternidade), sem nos esquecer da virtude, força motriz para fazer o bem às pessoas com as quais interagimos.

A porta está aberta.
Basta avaliarmos nossa consciência e cumprirmos nossos deveres.