NAS MÃOS DE DEUS, COMO A ARGILA NAS MÃOS DO OLEIRO
‘Casa de Israel, não poderei fazer de vós o que faz esse oleiro? Oráculo do Senhor. O que é a argila em suas mãos, assim sois vós nas minhas mãos.’
(Jeremias 18,5-6)
Não podemos negar o poder de Deus em nos restaurar plenamente e, também, não podemos negar que precisamos dessa restauração e com urgência.
Deus ordenou ao profeta Jeremias que fosse observar a dinâmica do oleiro para construir um vaso de argila. Ao fazer o vaso, este se partiu nas mãos do oleiro que o refez, porém de uma forma diferente que o modelo anterior.
Essa passagem deve nos conduzir a algumas reflexões:
– Devemos ser submissos à vontade de Deus, que molda o nosso espírito, mente, emoções e físico, levando-nos a um perfeito equilíbrio.
– Precisamos buscar o Senhor, desejando que o seu poder aja profundamente em nós.
– Devemos nos abrir inteiramente ao Senhor para que Ele cure todos os nossos traumas, conflitos e rejeições.
Em Isaías 29,16, lemos: ‘Poderá o vaso dizer ao oleiro: eu entendo disso mais do que você?’
Se foi Deus quem nos criou, certamente, Ele sabe muito bem o que precisamos. Simplesmente, precisamos nos abandonar em suas benditas mãos.
Outra passagem de muito significado e importante para nossa reflexão é a de 2 Coríntios 4,7: ‘Um tal tesouro, nós trazemos em vasos de barro, para que transpareça claramente que este poder extraordinário provém de Deus e não de nós’.
Quero terminar esta reflexão com as palavras do Cardeal Dom Cláudio Hummes, que diz: ‘A fé é pessoal, fruto de um envolvimento pessoal com Jesus Cristo. E, porque esse encontro conduz à fé, a essa adesão a Cristo, conseqüentemente aí irá acontecer uma mudança de vida. A conversão é uma conseqüência da fé.’