As nossas tentações de cada dia

Como é duro perceber que ainda caímos por coisas tão pequenas. Como é penoso perceber que ainda não nos deixamos ser conduzidos pelo Espírito Santo… não aprendemos a resistir a ponto de sangue!

De vez em sempre, circunstâncias bem diferentes daquelas que almejamos surgem à nossa frente. São situações que provocam e estimulam os nossos mais remotos sentimentos.

Sentimentos estes que pensávamos estar sob o nosso controle, de repente, afloram… nos fazendo sentir raiva, impaciência, e às vezes, nos trazendo as lembranças dos prazeres que nossa carne desfrutara outrora e, que agora, se colocam contra tudo aquilo que edifica o nosso espírito. Isso tudo nos faz lembrar que ainda trazemos um espinho em nós!

As circunstâncias apresentadas por aquele que é sórdido nos levam sorrateiramente, sem causar alardes, nos anestesiando dos grandes choques e conflitos internos, evitando assim, a nossa resistência imediata. Mas, a grande intenção do mal está em drenar as nossas forças; tal como a água morna que nos faz relaxar em uma banheira.
Quando estivermos tomados pela situação sem considerar as conseqüências dos nossos atos – tomados pela ira ou pela sensação aparente de prazer – os olhos da nossa razão serão abertos para o que havíamos nos proposto em razão da vida nova.

A intenção do maligno está em nos afastar do nosso compromisso de vivermos como cristãos, como pais, profissionais e amigos de Cristo. O desejo dele é que não exerçamos o nosso ministério, nos descaracterizando da pessoa de Cristo.

Entretanto, mesmo ainda abatidos, temos chance de ser ressuscitados pela força do sacramento da reconciliação e na grandeza do amor de Deus para conosco, lembrando que: “é para que sejamos homens livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão.” (Gal 5,1).

Deus nos abençoe!