A manipulação da vida por meio de pesquisas

Muitos comentários e opiniões surgem a respeito das pesquisas com células tronco embrionárias. Especialistas, médicos e cientistas se tornaram outros “deuses” da vida. Defendendo suas posições justificam que o “material” não constitui ainda um ser humano, mesmo que este seja apenas um óvulo fecundado ou um feto de primeiras semanas.

Das pesquisas com as, chamadas, “células tronco embrionária” muitos laboratórios fazem diferentes experiências, desde a busca para o rejuvenescimento até tratamentos mais complexos sobre a regeneração de tecidos.
Projetam expectativas miraculosas para aqueles que anseiam e acalentam a possibilidade de se livrarem das cadeiras de rodas, ou conseguirem o total restabelecimento físico após ter sofrido um grave acidente que tenha deixado como seqüela a tetraplegia. Com isso, uma multidão de pessoas, envolvidas por essas noticias, é induzida a romper os limites de seus direitos e a atropelar os direitos daqueles que estão sendo gerados com o sangue do seu sangue e carne de sua carne.

Como se essas coisas não fossem o bastante, outras propostas de leis tentam ganhar forças para aprovação junto à opinião pública e consequentemente no congresso nacional. Essas leis, camufladas em estatísticas sobre os óbitos em clínicas clandestinas e amparados pela astúcia dos discursos eloqüentes de seus criadores defendem a legalização do aborto.

Mulheres que tiveram a graça e o poder semelhante ao do próprio Deus – de gerar uma nova vida – interromperam a gestação, quando a gravidez não aconteceu em momento desejado ou quando, esta, comprometia a continuidade de seus projetos.
Talvez, confusas pelas situações que pareciam desesperadoras ou oprimidas por pressões exteriores, negociaram com um carrasco de luvas cirúrgicas seus interesses. Assim, essas mulheres, se dispuseram a ser testemunhas oculares do assassinato do próprio filho, concedendo-lhe como sepultura uma lixeira.

Sem a intenção de condenar essas mulheres, acredito que somente chegaram a praticar tal ato, por estarem envolvidas em total desespero. Entretanto, seria interessante, antes mesmo de considerar as pesquisas de opiniões, atentarmos aos testemunhos doloridos e aos traumas psicológicos daquelas mães que hoje lamentam ter deixado arrancar, de seu ventre, aqueles que nelas pensavam estar abrigados e protegidos dos perigos – um bebê com suas feições.

Entendendo, também, o sofrimento de outros que foram prejudicados ou privados dos seus movimentos físicos. Mesmo assim, não podemos deixar arrefecer nossos sentimentos e valores.
Consideremos que a matéria prima proposta para execução dessas experiências com células tronco embrionárias, consiste na interrupção da vida daquele que tampouco poderá clamar por piedade.

Deus nos abençoe