Vivi essa experiência! Que falta faz a Santa Missa! Que diferença uma cidade com a igreja aberta, com a Missa acontecendo no centro da cidade, na vila, no bairro, em meio ao comércio, ao vai e vem de pessoas (as que podem e precisam sair).
Em meio à vida que corre, volta a Vida que move! Entrei na Matriz de São Sebastião, Cachoeira Paulista (SP), depois de quase quatro meses. A igreja reformada, limpa, pintada, com a parte que fica de frente para o altar toda revestida de madeira trabalhada. Naquele trabalho tem vida, e dali, daquela igreja, brota a Vida!
A Santa Missa nos faz sentir em casa
Ao entrar, um tapete de higienização, duas mulheres, leigas, pessoas comum do nosso meio, pessoas da cidade, máscaras, mas acolhendo na porta, medindo a temperatura, indicando o tapete e o álcool gel. Mas já o sorriso delas purificava-me, aliviava-me, fazia eu me sentir em casa. Como é bom voltar para Casa, para essa Casa! Como é bom estar na Missa!
Enquanto esperava a Missa começar, ali, sentada naqueles bancos, carinhosamente limpos e marcados com os distanciamentos necessários, de uma forma tão bonita e ordenada, nada agressivo, tudo acolhedor, nessa espera, nasceu dentro de mim esta exclamação: “A Vida voltou à cidade!”. Sim, o comércio já estava aberto nos horários liberados, os carros já estavam nas ruas, eu já tinha passado por ali, os bancos, farmácias, lojas com seus devidos cuidados… Tudo já estava funcionando! Mas quando voltou a Missa… Ah, quando voltou a Missa, a Vida voltou à cidade!
O Espírito Santo que habita em mim (mas também em você pelo batismo) sussurrou dentro de mim essa doce, mas forte exclamação. Deu-me vontade de contar, de partilhar, de anunciar! E aqui estou. Tudo numa cidade pode estar funcionando, mas sem a Missa tudo parece cinza, sem vida, falta algo, falta TUDO, falta o Senhor da cidade, o Senhor do bairro, o Senhor de nossas vidas!
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Eucaristia
Bem-vindo, Jesus Eucarístico (lágrimas de alegria)! Bem-vindo à nossa cidade, bem-vindo aos corações que voltam a receber-Te sacramentalmente, bem-vindo às nossas mãos (limpíssimas pelo álcool gel), mãos com saudade de Ti, mãos que Te levam à boca com zelo, amor, devoção, adoração. Mãos pelas quais o Senhor quer passar, quer tocar, quer usar para entrar em nós, alimentar-nos, dar-nos força! Sim, força, porque a vida segue, o mundo anda, as pessoas trabalham, cuidam de suas famílias, correm atrás de emprego, cuidam de sua saúde, sofrem, amam, lutam. Bem-vindo, Jesus! Como precisamos de Ti hoje e sempre!
Bem-vindo, Jesus, em cada cidade, brasileira ou não, onde as Missas estão voltando, cada uma no seu tempo! Bem-vindo! Bem-vindo, Jesus! Contigo a vida voltou à cidade!
