Diante desse assunto tão importante e sublime, quero, neste texto, pensar o tema sem esgotá-lo, ao menos fazer pensar as belezas do Reino celeste. Dizer que ocorreu a Ascensão de Jesus é compreender que Ele elevou-se ao céu e ali reina, “está sentado à direita de Deus Pai”. Meditar sobre a Ascensão do Senhor é meditar o Céu e o Reino, é pensar na glória do fim dos tempos. Por isso podemos notar alguns apontamentos que dão provas desse acontecimento.
O primeiro grande aspecto a ser pensado é o testemunho das Sagradas Escrituras, recordando que a temos como artigo de fé, como base sólida dentro do tripé da fé católica. Ali existem diversos relatos como Lc 24,50-53; Mc 16,19; Atos 1,9-11. Outros textos sugestionam o tema sem tratar explicitamente como em tantas passagens no Evangelho de João.
Foto IIustrativa: Benjamin West
A Tradição
Junto ao relato das Sagradas Escrituras, encontra-se o testemunho de fé daqueles que conviveram com Jesus e até de muitos que viram esse acontecimento e, por conseguinte, anunciaram-no aos demais. Isso é o que chamamos de Tradição, por sinal muito anterior aos escritos bíblicos. A Tradição da Igreja é outro elemento do tripé da nossa fé católica, tão importante quanto os outros dois (Palavra de Deus e Magistério).
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A Assunção da Virgem Maria
Ainda assim, pode-se associar a Ascensão de Jesus à Assunção da Virgem Maria. Ela foi elevada ao céu pelos anjos, diferente de Jesus que subiu por si com a força do Pai e do Espírito no amor e relacionamento da Trindade. Se Maria foi exaltada por Deus e elevada em honra pelos anjos, mais ainda nosso Senhor Jesus Cristo com Seu poder e glória divinas.
Esses elementos não esgotam o assunto, mas trazem luzes para que possamos compreender e crer no fato, no dogma de fé que está relacionado à Ascensão do Senhor Jesus.
