Envolvimento

O que revela o comportamento das pessoas se a observamos?

Basta pararmos alguns minutos em uma rua movimentada, rodoviária ou qualquer ponto por onde circulam muitas pessoas e observamos rapidamente o comportamento de algumas dessas pessoas. São diversos tipos de comportamentos: uns mais agitados, outros mais serenos, poucos com semblantes alegres, porém, muitos com semblantes sérios e tensos. O que será que se passa com cada um, o que se esconde por trás daqueles rostos?

Sempre fico com essa pergunta no ar. E acredito que, cada vez mais, estou distante da resposta. Não sou pessimista, mas preciso ser realista diante do que percebo. Nós, seres humanos, nos encontramos tão envolvidos na atmosfera tecnológica e científica, somos tão condicionados a acionar botões e ver as “coisas resolvidas” e, desse modo, somos tomados pelo individualismo e nos distanciamos dos outros.

O que revela o comportamento das pessoas se a observamos?

Foto Ilustrativa: by Getty Images / jacoblund

Mude o seu comportamento e decida-se pelo amor

Criamos ao nosso redor uma redoma invisível que nos impede de nos relacionarmos e vivermos em liberdade assim como anseia a nossa alma. Surge, então, o isolamento, as relações superficiais e interesseiras que em nada edificam. A pessoa isolada de seus semelhantes e presa a seu próprio eu perde o sentido de existir, o encanto pelo outro e pelas coisas belas da vida. E assim sufoca sua capacidade de servir e amar, razão de nossa existência.

Como fruto do isolamento de si ou relações superficiais, chega o famoso estresse, a depressão e outros males que nem preciso citar.

Dê o primeiro passo

Mas o que fazer diante dessa situação, principalmente se a vítima for você? Você sente-se isolado, não consegue recomeçar os relacionamentos e volta-se sempre para si, acha que ninguém o entende, e por isso sofre angústia interior? Saiba que existem saídas! Tomo a liberdade de apontar-lhe duas: a primeira é o cultivo de relações afetivas intensas e profundas, que possam ajudá-lo a encontrar forças e sentido para viver.

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“Amar é uma decisão”, dizemos sempre isso na Canção Nova, e mais do que dizemos, vivemos isso! Eu mesma posso testemunhar que, a cada dia que passa, decido-me a amar. Se não faço isso, paro em mim mesma e não amo! E o amar nos cura, liberta e nos faz novas criaturas.

A segunda saída, não menos importante, é o reencontro com Deus e consigo por meio da espiritualidade, das práticas de piedade, da participação dos sacramentos e, é claro, tudo isso unido à firme decisão de mudar. Existem coisas que só você pode fazer por você mesmo. Deus está disposto a ajudá-lo se você der os passos.

Equipe Formação Canção Nova