Neste vídeo, começamos um novo tema, um assunto extremamente delicado, mas necessário de ser aprofundado. Em meu livro ‘Vencendo os traumas que nos prendem‘, um dos capítulos é dedicado a uma das maiores feridas da alma: o abuso sexual. Os dados são alarmantes. Dentre as denúncias recebidas no disque 100, em 2018, mais de 17 mil foram de violência sexual envolvendo crianças e adolescentes. Os dados por gênero, referente às denúncias de abuso sexual, constatam que, em 73,4% dos casos, a vítima era menina, e, em 18,6%, menino.
O estrago psicológico que o abuso sexual traz é extremo. Quanto menor a criança, maior será o impacto. Uma criança muito pequena, ao sofrer uma agressão como essa, com o cérebro ainda em desenvolvimento, poderá desenvolver sequelas relevantes, que determinarão todo o seu desenvolvimento e, consequentemente, afetará sua vida adulta. Algumas vítimas podem pensar que são culpadas pelo que aconteceu, mas deixa eu lhe contar uma coisa: vítima é vítima; você é inocente.
Questionamentos pós-abuso sexual
Muitos pensamentos negativos que surgem – “sou suja”, “sou incapaz”, “impura”, “preciso pagar” –, normalmente, originam-se de uma confusão mental sobre o bem e o mau, o certo e o errado, que, para mim, é uma das maiores consequências do abuso, principalmente se o abusador é alguém que a vítima goste ou ame.
Outros questionamentos da vítima que geram culpa são: “Por que eu não contei para ninguém? Eu deveria ter feito alguma coisa! Eu deveria ter reagido”. Neste vídeo, você entenderá as razões que fazem a criança ou adolescente se calarem.
Quem passou por esse tipo de sofrimento precisa buscar a cura, para que esse trauma não bloqueie os relacionamentos afetivos atuais. Feridas não curadas podem atravessar gerações.
Será que você, realmente, precisa pagar pelo que aconteceu? Será que a culpa foi sua? Você sentiu prazer? Assista a esse vídeo.
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