A “obediência da fé” é essa resposta adequada ao convite que Deus nos faz
Neste programa ‘Luz da Fé’, quero refletir com você sobre os números 142 e 143 do Catecismo da Igreja Católica, os quais nos ensinam o seguinte:
A resposta do homem a Deus
142. Por sua revelação, “o Deus invisível, levado por seu grande amor, fala aos homens como a amigos, e com eles se entretêm para os convidar à comunhão consigo e nela os receber”. A resposta adequada a esse convite é a fé.
143. Pela fé, o homem submete completamente sua inteligência e sua vontade a Deus. Com todo o seu ser, o homem dá seu assentimento ao Pai revelador. A Sagrada Escritura denomina “obediência da fé” esta resposta do homem ao Deus que revela.
O Catecismo ensina que Deus “fala aos homens como a amigos, e com eles se entretém para os convidar à comunhão consigo e nela os receber”. Aprendemos com isso que Deus se volta para o homem e lhe diz: “Venha viver em comunhão comigo”. Esse é o convite que o Senhor faz a cada um de nós.
Diante de um convite, não podemos ser mal educados. Se somos convidados para uma festa, podemos até dizer ‘não’ a esse convite, mas o que não podemos é não dar resposta. Isso seria mal educado da nossa parte, um grande sinal de indiferença. Não dizer ‘sim’ ou ‘não’ a esse convite, demonstraria uma total indiferença, e correríamos o risco de assim ofender a quem nos convidou.
Da mesma forma, Deus nos convida à comunhão; e o Catecismo da Igreja nos ensina que “a resposta adequada a este convite é a fé”.
A “obediência da fé”, assim nos ensina o Catecismo, é essa resposta adequada ao convite que Deus nos faz. Portanto, nós, como cristãos que somos, devemos dar a Deus essa resposta chamada fé. Não é uma resposta de indiferença, não se trata de “dar as costas” para o Senhor ou ficar num completo silêncio diante do convite divino.
Por isso, o Espírito Santo nos impulsiona a proclamar: “A minha resposta é a fé!”. Diante dos convites que Deus, constantemente, nos faz para vivermos essa Vida Nova que Ele nos oferece, somos provocados pelo Espírito a responder: “A minha resposta é a fé!”.
“Meu pai é o piloto”
Diante disso, conto para você essa historinha: Um menino estava sozinho na sala de espera do aeroporto. Quando o embarque começou, o menino foi colocado na frente da fila para entrar e encontrar seu assento antes dos adultos. Um homem adulto também entrou no avião e viu que o menino estava sentado ao lado de sua poltrona.
O menino foi cortês, quando ele puxou conversa e, em seguida, começou a passar o tempo colorindo um livrinho. Ele não demonstrava ansiedade nem preocupação com o avião, enquanto os preparativos para a decolagem estavam sendo feitos.
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Durante o voo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que a aeronave balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e as sacudidas bruscas assustaram alguns dos passageiros, mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade.
Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou preocupada com aquilo tudo e perguntou ao menino: “Você não está com medo?”.
O menino respondeu com um sorriso lindo no rosto: “Não senhora, não tenho medo, o meu pai é o piloto”.
A nossa resposta é a fé. Cada vez que damos uma resposta de fé, estamos proclamando que Aquele que é o “piloto” das nossas vidas, Aquele que conduz nossa história, é o nosso Pai Celeste, Deus. Por isso, podemos caminhar tranquilos e felizes, na certeza de que o nosso Pai conduz os nossos passos a cada dia.
Diante das dificuldades, qual deve ser a nossa resposta? Isso mesmo, a fé!
Um forte abraço!