O Catecismo da Igreja Católica, nos números 541 a 542, prossegue seu ensinamento a respeito dos mistérios da vida pública de Jesus.
Assista ao programa:
“Depois que João foi preso, Jesus veio para a Galileia proclamando, nestes termos, o Evangelho de Deus: ‘Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho'” (Mc 1,14-15). “Para cumprir a vontade do Pai, Cristo inaugurou o Reino dos céus na terra'” (Lumen gentium 3). Ora, a vontade do Pai é “elevar os homens à participação da Vida Divina” (Lumen gentium 2). Realiza tal intento reunindo os homens em torno de seu Filho, Jesus Cristo. Esta reunião é a Igreja, que é, na Terra, “o germe e o começo do Reino de Deus” (Lumen gentium 5).
Todo reino precisa ter um rei, e todo rei precisa ter um trono
Cristo está no centro do congraçamento dos homens na “família de Deus”. Convoca-os junto a si por Sua Palavra, por seus sinais que manifestam o Reino de Deus pelo envio de Seus discípulos. Realizará a vinda de Seu Reino sobretudo pelo grande mistério de Sua Páscoa: Sua morte na Cruz e Ressurreição. “E eu, quando for elevado da terra, atrairei todos a mim” (Jo 12,32). A essa união com Cristo são chamados todos os homens (Lumen gentium 3).
“Quem está ocupando o trono do meu coração?”
Por causa dessa afirmação do Catecismo da Igreja, façamos festa e alegremo-nos, pois o Reino de Deus chegou até nós! Esse Reino se encontra com suas portas abertas para receber cada ser humano. Entretanto, é certo que todo Reino precisa ter um rei, e todo rei precisa ter um trono. Da mesma forma, é igualmente certo afirmar que esse “trono” – no qual o Rei Jesus quer assentar-se – é o nosso próprio coração.
Diante disso, faça a você mesmo a seguinte pergunta: “Quem está ocupando o trono do meu coração?”. Para sermos homens e mulheres que, verdadeiramente, aderiram ao Reino de Deus, faz-se necessária uma autêntica conversão interior, na qual assumimos o Senhor Jesus como o Rei de nossa vida e acolhemos docilmente a Sua soberana vontade.
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Vigiemos, pois, para que a egolatria (essa maléfica idolatria de si) não nos arraste à perdição eterna! E também supliquemos a Deus a graça de permanecermos fiéis na Igreja Católica, ligados sempre a ela, pois essa é uma prova concreta de que queremos ser, cada vez mais, homens e mulheres pertencentes ao Reino de Deus.
Um forte abraço!