Livre-se das drogas e tenha uma vida livre dos vícios
Droga é tudo aquilo que nos priva de viver. As drogas não trazem a morte, elas são a morte. Uma vez, ouvi alguém dizer que “o pior não é a morte, mas sim a morte que experimentamos em vida”. É isso que fazem a maconha, a cocaína, o cigarro, álcool e afins, e mesmo outras coisas, como a sexualidade desregrada, os remédios, anabolizantes etc. Vende-se um ideal de falsa alegria ou falsa paz, que, bem devagar, vão desgastando o sujeito, impedindo-o de se conhecer, de desfrutar as possibilidades que a vida oferece, enfim, vai se matando a esperança. E há tanto a esperar da vida! Mas usamos as dificuldades, os conflitos como desculpas por um modo de vida “mais fácil”.
Trocamos nossa liberdade por comodidades. Pior ainda é quando abrimos mão dessa liberdade apenas por uma mera curiosidade.
Como se perde essa liberdade?
Quantas vezes, ao usar drogas, você perdeu a oportunidade de descobrir aquilo que realmente o faria escolher seu caminho: sua força, sua capacidade, seu potencial? Quantas vezes você deixou sua vida ser decidida por aqueles que alimentam seus vícios? Quantas vezes você mudou sua rotina ou prejudicou seus contatos afetivos por causa do horário de uma novela ou da necessidade de fumar um cigarro? Quem está decidindo a sua vida? As coisas que você faz são dirigidas para uma meta que o torna uma pessoa melhor a cada dia ou que se deixa levar pela “fissura”, pelo efeito que a droga produz?
A incapacidade de fazer escolhas, e consequentemente de controlar o que se faz, torna-o uma pessoa compulsiva. Você não consegue mais ficar sem um “trago”, não consegue decidir o que é melhor na sua vida afetiva por causa de uma dependência sexual. Já parece não haver mais esperança de vida sem aquele vício. E o pior é que tudo aquilo que você faz se justifica por aquilo que sente; só consegue se relacionar com as pessoas a partir da “segurança” que a droga oferece; diz que ninguém tem nada a ver com sua vida, e começa a experimentar o pior prejuízo que a droga traz: a solidão.
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Como sair dessa?
Em primeiro lugar, é preciso uma decisão radical de romper com o vício, com a escravidão. Para isso, é preciso mudança de vida. É preciso quebrar a autossuficiência, arrepender-se, ter humildade, submissão, disciplina, entrega e, principalmente, crença em Deus. O trabalho feito a partir da tradição dos grupos de “Anônimos” (AA, Fazenda do Senhor Jesus etc.) indica algumas medidas importantes, estruturando esses passos por meio da promoção de uma reconciliação com Deus, consigo mesmo e com os outros. A decisão, no entanto, precisa ser radical. A recompensa? Esperança, vida e liberdade. A certeza de que o melhor da vida ainda está por vir.
Que tal, agora, pensarmos nos vícios que fazem parte da sua vida? Cocaína? Maconha? Álcool? Cigarro? Remédios? E se você acha que não é viciado, apenas usuário, vale a pena lembrar que a atitude de autoengano é, muitas vezes, justificada e contida na frase “quando quiser, eu paro”, usada por tantos que, hoje, precisam da nossa ajuda e de nossas orações. Pelo que você acha mais importante viver: pelos enganos oferecidos por esses meios de entorpecimento da vida ou pela esperança de viver a vida que Deus sonhou para você? Lembre-se: Jesus quer lhe dar a vida, e vida em abundância.
Claudia May Philippi e Kleuton Izidio