A vida humana necessita ser trilhada em um caminho de união com Deus
Para você que vai ler a esse texto separado, saiba que, ele está dentro de uma série, sobre o “Sacramento da Confissão”. Estamos mostrando como, por meio desse lindo sacramento de cura, podemos permanecer longe dos pecados e trilhar um caminho de união com Deus.
Entramos na fase de falar sobre os “Mandamentos da Lei de Deus” para um bom exame de consciência. Nossa intenção é, pelo menos, arranhar a superfície da profundidade do que cada um deles nos propõe.
Amando a Deus
No texto anterior, explicamos que eles estão em ordem decrescente de importância, onde, os três primeiros mandamentos referentes a Deus, revelam os meios de amar a Deus acima de todas as coisas. E, a segunda tábua que detém os outros sete, referem-se ao amar o próximo como a si mesmo. Falaremos dos três primeiros ao término da série. Já tratamos do “Honrar Pai e Mãe”; o “Não Matar” está abaixo em grau de importância em relação ao respeito e benevolência aos pais.
Opa! Significa que, sendo obediente aos pais, eu posso ‘estrangular uns pescocinhos’? Óbvio que não. Desobedecer um dos mandamentos, qualquer um que seja, já o coloca em pecado grave. Porém, o Senhor os fez com uma pedagogia, para nos mostrar a seriedade e a importância de se viver segundo a ordem do direito natural.
O “Não Matar” engloba toda forma de falta de benevolência para com o próximo: matar, bater, machucar, violentar, por fim, ser maldoso. Esse preceito exige o perdão nos nossos relacionamentos, juntamente com o respeito e a caridade.
Nunca é lícito matar. Suponhamos o caso de alguém que, ameaçado de morte, resolva matar o seu adversário, antes desse ter a oportunidade de matá-lo. Isso é ilícito! Muita coisa pode acontecer que impossibilite a concretização dos planos de morte daquele adversário ameaçador.
A morte, segundo a moral, só é permitida em caso indireto. Por exemplo, uma mulher grávida, com câncer no útero, pode passar por tratamento que combata o câncer, mesmo colocando em risco o bebê. A intenção é a de salvar a mãe e não a de matar o bebê.
Outro exemplo seria o de se colocar em risco para salvar a outros. No caso de um incêndio, se há a possibilidade de salvar as pessoas, é obrigatório ajudar. Mesmo colocando sua própria vida em risco. A intenção não é a de suicídio, mas sim a de salvamento.
O aborto
O aborto está dentro do mandamento de “Não Matar”. Sim! Esse mesmo que estão trabalhando para legalizar no Brasil. Aconselhar o aborto, orientar como se faz e, até mesmo, concordar, já configura como pecado grave.
Não deixemos de pontualizar os tipos de aborto, porém, aqui não será o momento de descrever detalhes técnicos. Deixo os links abaixo para a consulta e fundamentação do que estou expondo:
.: A origem da vida e o aborto
.: Aborto e microcefalia, o massacre em nome do bem estar
.: Aborto nunca!
A pílula do dia seguinte já é abortiva. No período fértil da mulher, a concepção pode ocorrer 20 minutos após a ejaculação. E, a concepção ocorre antes do óvulo chegar à parede do útero. Essa maldita pílula causa uma mudança na parede do endométrio, onde o óvulo já fecundado, ou seja, um ser humano, não consegue se fixar, desse modo, causa o aborto.
As demais pílulas fazem algo semelhante, pois alteram os hormônios na mulher. As injeções e o implante usados para não engravidar, também, são abortivos. O DIU produz uma inflamação na parede do endométrio. Essa inflamação tem o mesmo efeito do uso da pílula.
Todo e qualquer método que faça algo após a fecundação é um método abortivo.
Outra ação que entra dentro do mandamento de ‘Não Matar’, é a fecundação artificial. Esse tipo de fecundação sempre se utiliza de vários óvulos fecundados para que, somente um, vingue. Os demais que não foram usados são congelados e ficam nessa situação, em sua maior parte, até o descarte. Ou, são usados para a pesquisa com células tronco. Quantos mais óvulos fecundados são colocados dentro da mulher, menos as chances de cada um deles sobreviver. E sempre são usados uma média de quatro bebês para vingar pelo menos um. Como se colocam vários bebês, deliberadamente cientes dos riscos de vida de cada um, isso já é o mesmo que concordar com a morte deles.
A fecundação natural ocorre ainda na trompa. E, para que essa fecundação ocorra, só o melhor dos espermatozoides é quem chega lá. Esse óvulo tem uma enorme chance de vingar. Ao passo que, na fecundação in vitro, essa possibilidade são tiradas deles. É uma das explicações para o fato de tão poucos sobreviverem.
Ao mesmo tempo, quando a mulher tem o óvulo fecundado, ocorre do seu corpo liberar um hormônio que inibe a menstruação. Já, no caso da gravidez artificial, isso não ocorre.
Já são seres humanos
Muito se discutiu sobre o momento em que inicia-se a vida; sobre o momento em que um óvulo fecundado pode ser chamado de uma vida ou de um bebê. Uma questão absolutamente sem sentido. Não há a menor possibilidade daquele óvulo, imediatamente fecundado, tornar-se qualquer outra coisa que não seja um ser humano.
O simples fato dele não ter uma característica convencionada pela ciência, não o torna capaz de se tornar outra coisa. Mesmo não tendo feições estéticas de uma pessoa, já é um ser humano! Se suas potências não são humanas, por consequência, não seria um de ser humano. Mas o fato é que todas os são!
Deus cria no mesmo instante da fecundação, uma alma nesse novo ser humano. A Igreja sempre ensinou assim.
O aborto, mesmo na mais inicial das fases, é morte. É um assassinato de um ser humano completo: corpo e alma. Idêntico em gravidade comparado à morte de um homem ou mulher já nascidos. Somente que, em um grau mais elevado, incluindo requintes de crueldade, pelo fato de ser um indefeso.
Ainda temos um lindo e longo caminho. Prometo que, ao fim da série, teremos um fechamento com chave de ouro!
Na semana que vem, falaremos sobre a castidade.