entenda

Símbolos da Páscoa

O Fogo
No Sábado Santo, a celebração é iniciada com a bênção do fogo, chamado de ‘fogo novo’. Na liturgia, Cristo é esse fogo que veio limpar o mundo do pecado, da desesperança e do ódio, pregando e instaurando o Reino de Deus (Mt 3,11; Mt 13,40; Lc 12,49; Hb 12,29).

O Círio Pascal
O que é o Círio Pascal? É aquela grande vela decorada, sendo a cruz o desenho central. Aqui, novamente, o fogo é o elemento principal. Cristo é a luz que ilumina a vida do cristão, para que ele não caia nas trevas da desesperança, da vida sem sentido, do egoísmo e da maldade (Jo 8,12; Rm 2,19; Lc 8,16). O círio, simbolizando Cristo ressuscitado, apresenta-nos como uma grande coluna de fogo para guiar e iluminar a humanidade (Ex 13,21).

A Água
Na celebração do Sábado, véspera da Páscoa, acontece a bênção da água que será utilizada nos batismos durante o ano. Para o cristianismo, Cristo é a verdadeira Água (Jo 4,9-15), é a Água da vida que livra, para sempre, o homem do egoísmo e da maldade. O batismo é a resposta do ser humano à proposta de Deus. Por isso, após a bênção da água, realiza-se a renovação das promessas batismais (Rm 6,1-11).

O Cordeiro
O cordeiro é o símbolo mais antigo da Páscoa. No Novo Testamento, Cristo é o Cordeiro de Deus sacrificado, uma vez por todas, em prol da salvação de toda a humanidade. É a nova Aliança de Deus realizada por Seu Filho, agora não só com um povo, mas com todos os povos.

 

Simbolos

Créditos: mammuth by Getty images

 

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Pão e Vinho
O pão e o vinho, sobretudo na antiguidade, foram a comida e bebida mais comuns para muitos povos. Cristo, ao instituir a Eucaristia, serviu-se dos alimentos mais comuns para simbolizar Sua presença constante entre as pessoas de boa vontade. Assim, o pão e o vinho simbolizam essa aliança eterna do Criador com a Sua criatura, e Sua presença no meio de nós.

As vestes brancas
As vestes de Cristo, na transfiguração (Mt 17,2), tornaram-se resplandecentes de brancura. O branco simboliza a pureza, a paz e, ao mesmo tempo, a plenitude. Em Cristo, não há mais espaço para o pecado. Ele assumiu todos os pecados dos homens. N’Ele foi restabelecida a unidade primitiva da criação, isto é, a aliança entre Deus e o homem. Em Cristo, a humanidade foi divinizada.