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Amamentação: manifestação da força da natureza na mulher

No dia 1° de agosto, é comemorado o Dia Mundial da Amamentação, data criada, em 1992, pela Aliança Mundial de Ação pró-amamentação (World Alliance for Breastfeeding Action – WABA), com a finalidade de promover o aleitamento materno e a criação de bancos de leite, garantindo, assim, melhor qualidade de vida para crianças em todo o mundo. A data é comemorada dentro da Semana Mundial de Aleitamento Materno, que ocorre em 120 países, anualmente, entre os dias 1º e 7 de agosto.

 

Amamentação: manifestação da força da natureza na mulher

Foto ilustrativa: Natalia Derialbino by Getty Images

A importância da amamentação

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a amamentação é a principal forma de fornecer ao bebê os nutrientes necessários para sua sobrevivência e seu desenvolvimento. Nos primeiros seis meses de vida, deve ocorrer o aleitamento materno exclusivo, sem a complementação com nenhum alimento. Após o período de seis meses, outras substâncias podem ser oferecidas à criança. Vale salientar que vários estudos sugerem que crianças devem ser alimentadas com leite até, pelo menos, os dois ou três anos de idade.

Apesar de muitas pessoas afirmarem que o leite de uma pessoa pode ser fraco, esse fato não é realidade. Todas as mulheres apresentam leite capaz de nutrir e proteger sua criança, portanto, não é necessário adicionar nenhum produto à alimentação no início da vida de um bebê. Vale destacar ainda que o leite da mãe já está na temperatura ideal para a criança, não necessita de esterilização e pode ser usado sem medo.

No leite materno, a criança encontra não só as substâncias necessárias para a sua nutrição, mas também anticorpos fundamentais para protegê-la no início da vida. Estudos comprovam que a mortalidade por doenças infecciosas é menor em crianças que são amamentadas. O leite materno também garante proteção contra infecções respiratórias, evita casos de diarreia e o seu agravamento, além de diminuir os riscos de alergia.

Impacto econômico

De acordo com estudo global, interromper a amamentação prematuramente aumenta o risco de vários problemas de saúde e gera mortes de 595 mil crianças e 98 mil mães por ano. Além de trazer benefícios para mães e bebês, a amamentação é a melhor opção para a economia mundial. É isso que aponta a nova pesquisa ‘O Custo de não Amamentar’, que reúne dados de mais de 100 países. De acordo com o estudo, a economia global pouparia US$ 1 bilhão (cerca de R$ 3,76 bilhões) se a totalidade das mulheres pudesse amamentar os filhos exclusivamente durante os primeiros seis meses, como recomenda a Organização Mundial de Saúde.

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Diante de tantos benefícios, não é difícil entender como a amamentação é fundamental para a saúde da criança. Sendo assim, iniciativas como a Semana Mundial de Aleitamento Materno e o Dia Mundial da Amamentação são essenciais para garantir a conscientização da sociedade sobre essa questão.

A amamentação é o mais belo sinal de que a natureza nos permite ser fortes. É a bela manifestação da força da natureza em nossos corpos e em nossas vidas!

Fonte: Artigo estudo, Dylan Walters, LinhPhan e Roger Mathisen.


Heda Cristina Bilard

Graduada em Enfermagem pela UNIFATEA, Heda Carvalho tem especialização em Saúde Publica pela UNITAU, Obstetrícia pela UNIVAP e Administração Hospitalar pela Universidade São Camilo, áreas na qual possui vasta experiência de 10 anos. Ela trabalhou como Coordenadora na Saúde Pública de Guaratinguetá, foi Gerente de Enfermagem na Santa Casa de Lorena e Aparecida. Atualmente, é fundadora da assessoria para mães e bebês “CASULO”, sendo especialista em Educação Perinatal, Shantala, Laserterapia, Aromaterapia e Doulagem.

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