Vivemos em um mundo como se tudo fosse eterno. As pessoas se apegam tanto aos seus bens, que nada parece não ser passageiro. O homem perdeu a esperança, talvez até mesmo por não ter uma educação religiosa, alguém que o instruísse na fé. Enfim, o homem vive como Deus não existisse.
O mundo está tão secularizado, que as pessoas não comentam mais de Deus. E quando isso ocorre, falam, simplesmente, por falar, mas não há fé suficiente. O homem até que confia que virão dias melhores em sua vida, mas, infelizmente, não espera o dia do Senhor. Nos tempos atuais, o ser humano consegue “viver bem” e até mesmo dar um jeito de conseguir tudo e todas as coisas que lhe favorecem e que lhe traz conforto. Mas quando nos depararmos com o nosso encontro definitivo com Deus, estaremos preparados?
Morreremos todos, um dia, e teremos o nosso julgamento final. A partir de então, seremos destinados para o céu, purgatório ou inferno. O Céu é a morada de Deus e daqueles que viveram para Ele. O inferno é onde o demônio e os que rejeitaram a Deus estão. O purgatório ocorre quando, após a morte, a alma passa por um determinado tempo para se purificar dos resquícios de pecados cometidos. E depois desse tempo, é levada para o céu.
Qual seria nosso posicionamento na vida se não existisse o purgatório?
Restariam-nos, então, o céu ou o inferno. Você poderia dizer: “Nesse caso, seria muito mais exigente!?”. Sim! Seria como se fosse a nossa prova final, onde o resultado seria a nossa aprovação (salvação/Céu) ou reprovação (condenação/Inferno). A recuperação (Purificação/purgatório) não existiria.
Precisamos viver como se não existisse o purgatório, sendo radicais na busca incessante de querer conhecer mais a Deus e buscar viver a santidade. Sermos santos a ponto de não precisarmos passar pelo purgatório.
A Palavra de Deus nos fala: “Procurai a paz com todos e a santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor” (HB 12,14).
Existem aqueles que dizem “essa coisa de santidade é para padres, freiras, para aquelas beatas que estão penduradas nas túnicas dos padres e assim consequentemente”. Desculpa-me, mas você ainda não entendeu. A Palavra é verdadeira e ela nos fala que, sem a santidade, “ninguém verá o Senhor”.
Deus quer que sejamos santos. Pode até, muitas vezes, parecer algo muito distante de nós, ou até pode parecer impossível, mas a santidade é para todos. Talvez você possa estar se perguntando: “o que é santidade?”, “como uma pessoa se torna santo?”.
Em Gênesis 1,26 Deus disse: “Façamos o ser humano à nossa imagem e segundo nossa semelhança”. Sabemos que Deus é Santo por excelência, e Ele nos criou à Sua imagem e semelhança, sendo assim, somos chamados todos, sem exceção, a sermos santos como Ele é santo.
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“A santidade é basicamente a estreita união do homem com Deus; desse contato resulta a perfeição moral. Deus é santo por natureza; os homens são santos na medida em que se aproximam d’Ele.”
Não desanime! Estamos todos juntos nessa peregrinação!
A conquista do céu vai depender do nosso esforço e das conquistas, e é claro, da nossa santidade. O purgatório é uma certeza do céu e a santidade é a garantia da eternidade.
Deus abençoe você!
Divino Guimarães
Comunidade Canção Nova