Sentimentos de culpa

Quais sentimentos a culpa pode trazer para nossa vida?

A culpa pode se transformar em depressão

Não quero falar sobre a culpa, mas do sentimento de culpa. Se tiver pecado, tenho de dizer: “Eu pequei, sou um pecador”. As culpas são realidades que devem nos jogar ainda mais nas mãos de Deus, realidades que devem nos fazer encontrar o Cristo Salvador!

O problema maior, nos dias de hoje, é sustentarmos que não precisamos de um Cristo Salvador, porque podemos nos salvar sozinhos. Essa é toda a teoria, a filosofia – podemos chamá-la como quisermos –, da Nova Era, a qual nos diz que não precisamos mais do Salvador.

Quais os sentimento que a culpa pode trazer para a nossa vida

Foto Ilustrativa: Jorge Ribeiro/cancaonova.com

Dessa forma, não me refiro às culpas, mas sim aos sentimentos de culpa. A realidade da culpa é aquilo que faz São Paulo falar: “Em mim existe uma lei que não me deixa fazer o bem que eu quero, mas me leva a fazer o mal”. Essa é a culpa! Os sentimentos de culpa, em vez disso, consistem em nos fazer sentir culpados quando, na realidade, não somos, porém, ainda vivemos nosso pecado! Aqui temos uma grande ferida psicológica.

Reconhecer-se pecador

Encontramos muitos fiéis com esses sentimentos de culpa, que podem se transformar em escrúpulos, ou talvez em depressão, em obsessão, pois, muitas vezes, nos fixamos a uma ideia. Fixamos a nossa atenção sobre um ponto, que é praticamente irreal, porque se Deus me perdoa, eu já não sou culpado. O diabo fica, certamente, festejando quando acha uma fraqueza desse tipo no homem. Ele tenta e consegue, com uma certa facilidade, convencer-nos de que Deus já não nos ama.

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Deus me ama! Tudo começa disso, a caminhada para a cura começa aqui. A caminhada não começa do falar “eu sou um pecador”, mas do falar “Deus me ama, Ele perdoa o meu pecado”. Uma vez que Ele nos ama, tentamos não pecar mais, porque o amor deve ser respondido com amor. Portanto, o início da caminhada está aqui: Deus nos ama!

Trecho do livro: “Cura do mal e libertação do maligno”, de Frei Elias Vella, OFM Conv