A nutricionista, Gisela Savioli, explica a ligação entre nutrição e fertilidade
O planeta abriga 7,6 bilhões de pessoas, conforme indicam dados de 2017 da Organização Mundial das Nações Unidas. Estima-se que, em 2050, esse número alcançará 9, 8 bilhões de pessoas. Esse aumento está ligado aos inúmeros fatores físicos, culturais e ambientais.
Alta fertilidade se traduz em crescimento populacional mais rápido, representando desafios para a gestão governamental dos países.
A fertilidade mundial
As atuais taxas de fecundidade dos países desenvolvidos indicam que: as mulheres se tornaram mais efetivas na prevenção de gravidezes e no espaçamento de partos. A educação e a profissionalização são prioridades; já o casamento e a maternidade ficam em segundo plano. Entretanto, as que optam por retardar a gravidez, até os 30 ou 40 anos, correm maior risco de terem dificuldades e complicações durante a gestação.
A alimentação, o estresse, a poluição e outros inúmeros fatores podem interferir na fertilidade.
A nutricionista, Gisela Savioli, pautada por estudos científicos, explica que 30% dos empecilhos para engravidar são provenientes da mulher; 30% do homem; 30% do casal e os outros 10% de fatores desconhecidos.
Atrelado à fertilidade está a nutrição. Alimentar-se de maneira saudável é fundamental em qualquer etapa da vida. Os principais fatores de doenças crônicas consistem em uma dieta pobre e falta de atividade física.
Saiba mais sobre o assunto assistindo ao vídeo com a nutricionista:
Nutrição antes, durante e após a gravidez
Alimentar-se de forma equilibrada e saudável é uma prática que deve ser feita ao longo de toda a vida.
Savioli explica que, em relação ao ser humano, a genética contribui apenas 20%; e 80% se dá no meio ambiente. Durante a gravidez, esse ‘meio ambiente’ é o corpo da mãe.
“A mãe pode gerar uma criança com mais inteligência emocional por meio dos nutrientes. Isso ocorre por meio de uma programação metabólica. É como se a criança que fosse gerada em um ambiente favorável, desligasse ‘códigos’ de doenças que seriam desenvolvidas no futuro e ligasse ‘códigos’ para a saúde. Chama-se de epigenética”, diz Gisela.
Ela alerta que a mãe tem a oportunidade de preparar-se para ser um ‘meio ambiente’ adequado à gestação. E isso se dá antes, durante e depois da gravidez.
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Letícia Barbosa