As mulheres grávidas não só podem como devem participar da campanha de vacinação contra o vírus influenza. A gestante deve tomar a vacina da gripe, ela inclusive tem direito à versão gratuita, que é oferecida na campanha do Ministério da Saúde. Ao se imunizar contra essa doença, a mãe protege tanto a si própria como ao bebê.
Não há muitos efeitos colaterais. Os mais comuns são dor e inflamação no local da aplicação. Os mais raros são: dor de cabeça, dores musculares, náuseas e febre. O recomendado é que se tome a vacina uma vez por ano; isso porque os vírus das gripes apresentam grande capacidade de mutação. Eles vão se modificando de tempo em tempo, tornando-se mais resistentes aos anticorpos. Assim, a cada ano, as vacinas são inovadas, procurando garantir que os vírus possam ser combatidos por elas.
Atenção gestante:
Para a maioria das pessoas, é uma vacina segura. Porém, alguns especialistas recomendam cautela se a mulher tiver forte alergia ao ovo. E, assim como outras vacinas, no dia em que ocorrer a imunização, a pessoa não deve estar com febre ou outra doença que a deixe debilitada. De qualquer forma, o ideal é pedir orientação ao profissional que lhe acompanha.
Há diferença entre a vacina nos postos de saúde e nas clínicas particulares?
– A rede pública oferece a vacina trivalente, a qual imuniza a pessoa contra 3 tipos de vírus: o H1N1 (da influenza A), o H3N2 (da influenza A) e o da linhagem Yamagata (da influenza B). Ela é gratuita e a gestante tem o direito prioritário.
– As clínicas particulares disponibilizam a tetravalente, que combate quatro vírus, os quais, além dos três citados acima, inclui o da linhagem Victoria (da influenza B).
Outras vacinas importantes na Gravidez:
Tríplice Bacteriana Acelular
Também conhecida como dTpa adulto, a Tríplice Bacteriana Acelular é recomendada pelo Ministério da Saúde para todas as gestações a fim de proteger contra a difteria, tétano e coqueluche. Atualmente, 87% dos casos de coqueluche no Brasil são em crianças menores de seis meses. Portanto, a vacina protege a gestante e transfere anticorpos ao feto, protegendo-o nos primeiros meses de vida da bactéria Bordetella Pertussis. Apenas uma dose, aplicada a partir da 20ª semana de gestação, já garante a imunização contra os agentes causadores das três doenças. Mulheres que perderam o prazo da vacinação podem se vacinar até 40 dias após o parto.
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Hepatite B
A hepatite B é transmitida pela prática do sexo desprotegido (sem preservativos), transfusão de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas ou por materiais de manicure, pedicure e procedimentos odontológicos e cirúrgicos fora dos padrões de segurança. Além disso, a hepatite B pode ser transmitida para o bebê durante a gravidez e amamentação. Grávidas que ainda não tomaram a vacina devem receber três doses após o primeiro trimestre de gestação, com o intervalo de 60 dias entre elas.
E como anda a sua carteira de vacinação? Deixe tudo em dia para se prevenir e proteger o seu bebê. Uma gestante que se cuida bem apresenta maiores chances de ter um parto saudável e um bebê forte.
Referências:
Livro: Gravidez saudável
Ministério da saúde