Santo Agostinho usa amor e memória praticamente como sinônimos. O amor é memória, porque, antes de tudo, sabe lembrar-se do bem (e do amor) recebido. É a descoberta cheia de gratidão (de reconhecimento), de sentirmos que já somos amados pelo fato de simplesmente existirmos.
Memória é amor, vontade de sermos nós mesmos com uma história própria. É esforço para encontrar e manter a coerência do existir, aquele fio que liga todos os eventos da vida, reconduzindo-os a um começo que lhes dá sentido e finalidade. Todavia, para fazer esse reconhecimento grato e comovido, é necessário um olhar de amor e benevolência, porque somente esse tipo de atenção pode vislumbrar o bem com gratidão e amor.
Busquemos sempre ter o olhar de quem quer ver o bem e o amor nos gestos dos outros
Olhando para a vida de Jesus, enxergamos que Deus não se descuidou em nenhum momento daquela história. Ele, que é Pai, cuida do Filho único d’Ele, assim como cuida da sua vida e está presente em cada um dos seus momentos de alegria, tristeza, de medo, carência, de estudo e vitória. Ele cuida tanto de você, que quis a sua salvação. É por isso que Deus deu a você Seu único Filho para salvá-lo. Foi por você que, na Cruz, Jesus morreu, e morreu para salvá-lo. Por amor, Jesus veio para ser remédio, Jesus veio para você que está fraco, doente e triste.
E quando você vive perto de Deus, ao lado de Jesus e repleto do Espírito Santo, você se torna remédio para os outros, assim como os amigos que Jesus deixou para serem a presença visível e sensível perto de você.
» Quais são os momentos de sua vida que parecem com os de Jesus, homem pobre?
» Quais são os amigos de Jesus que convivem com você?
» Em que momento você esteve em apuros na sua vida? Identifique como Deus interveio no seu impossível.
» Qual a solução inesperada na sua vida? Identifique como Deus interveio no seu impossível.
» Qual a solução inesperada na sua vida? Ali, você tocou nas surpresas, nas delicadezas de Deus com você.
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“É o olhar característico do amor que torna a pessoa sensível e atenta para perceber os sinais e as demonstrações de afeto, por menores que sejam ou que, aparentemente, assim o sejam, que fazem nascer, no coração, um fundamental sentido de reconhecimento em relação à vida, aos outros, a Deus” (Santo Agostinho).
Cláudia May Philippi – Psicóloga Clínica – CRP 2357/1
Missionária do Segundo Elo da Comunidade Aliança Canção Nova