Dia da mulher

O segredo do autoconhecimento, da aceitação e superação da mulher

Santo Agostinho disse certa vez: “Conhece-Te, Aceita-Te e Supera-Te!”. Cada um desses verbos e outros que conheceremos, provenientes do desdobramento de cada um deles, nos apontará um percurso de autoconhecimento, aceitação e superação de nossa história. Verdadeiros passos que nos conduzem à liberdade interior e que nos farão pessoas mais livres e, assim, abertas para a ação sobrenatural do Espírito Santo.

Caminhando fielmente com cada passo que nos será apontado e tomando consciência de nossos principais vícios, como também nossas feridas, certamente sairemos de nossos casulos interiores como mulheres novas. Cheias do Espírito Santo, poderemos usar de ferramentas importantes para nosso crescimento espiritual, que são dons de santificação.

Durante esse caminho, vamos trabalhar com duas ferramentas, a cura interior e o uso dos dons de santificação. Serão dois instrumentos importantes para a construção dessa mulher nova. Uma mulher curada é aquela que se reconcilia com sua história e também aquela que se liberta de seus demônios e vícios interiores; porém, uma mulher empoderada pelo Espírito Santo é aquela que não somente busca cura interior como também aprende a ter sua vida conduzida pelo Espírito Santo.

Créditos: SVPhilon / GettyImagens / cancaonova.com

A cura total da mulher

Será necessário uma certa coragem, perseverança para enfrentar esse processo. Vencer os vícios, medos, traumas requer um desejo, uma constância autêntica de alguém que deseja ter uma vida reconstruída como aconteceu com Maria Madalena. Precisaremos também travar uma luta espiritual árdua para vencer nossos demônios interiores, ou seja, nossos vícios que não nos permitem avançar.

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Exemplos da Bíblia

Nas Sagradas Escrituras, vemos a figura de Maria Madalena como uma mulher de coragem, e essa foi a grande graça que a levou à superação de sua vida. Uma mulher que lutou pela sua transformação pessoal e enfrentou o preconceito que havia pelas mulheres daquela época, tendo a coragem de caminhar ao lado de Jesus. As escolhas de Madalena foram essenciais para sua libertação. Ela sabia que, ao lado do Mestre, conseguiria vencer suas fraquezas. Podemos afirmar que ela foi uma mulher forte, porque teve a coragem de enfrentar suas misérias e se levantar.

Maria Madalena, a mulher liberta de seus sete demônios por Jesus e batizada pelo Espírito Santo, tornou-se plena e integrada, por isso conseguiu deixar um grande rastro de fé.

A grande prisão de Maria Madalena não permitia que ela enxergasse seus vícios e pecados como também não lhe permitia ser uma mulher de coragem. Àquele que é dominado pelos vícios e não consegue sozinho se desvencilhar deles, será necessária a graça de Deus. A coragem daquela mulher nasceu depois que ela viveu um processo de libertação, onde o próprio Deus imprimiu nela um Espírito de coragem. Uma vez livre, ela pode ser quem realmente é, com todos seus talentos e virtudes. A virtude da Fortaleza em Maria foi potencializada em Pentecostes pelo dom da Fortaleza no derramamento do Espírito Santo.

Trecho extraído do livro Mulheres Empoderadas do Espírito de Rogerinha Moreira. 

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