Cura

Não submeta-se à dominação e aos relacionamentos abusivos

O amor próprio será sempre o ponto de partida para que um relacionamento possa ser saudável. Tanto nos relacionamentos que construímos com os outros ou conosco mesmos. O filtro do amor próprio precisa estar em dia para que não aceitemos relacionamentos desrespeitosos, e para que não internalizemos emoções mentirosas e estragadas a respeito do que somos, afinal, não somos tudo o que sentimos, nem somos aquilo que as pessoas – talvez até maldosamente – disseram de nós: nossos sentimentos machucados e as palavras negativas de outros corações não podem ter o poder de interferir em nosso universo interior e nos definir.

Como está hoje o seu amor próprio? Você pode dizer que consegue amar-se e enxergar-se como filha: como a mulher que Deus criou? Você consegue, hoje, perceber-se como digna de ser respeitada e valorizada pelo que você é, não somente pelo que faz? Um critério para avaliar se seu relacionamento é tóxico ou não, é o respeito. Você sente que é respeitada em suas interações ou precisa sempre anular-se para agradar? Você sabe colocar limites – que evoquem respeito com sua identidade – em seus relacionamentos ou deixa que as pessoas te invadam depreciando seus valores? O que você permite que as pessoas façam com você?

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Foto ilustrativa: AntonioGuillem by Getty Images

Assista ao vídeo: Relacionamentos abusivos

Quando nosso amor próprio encontra-se fragilizado, tornamo-nos míopes e facilmente influenciáveis. Assim, nos permitimos subjugar por pessoas que não querem o nosso verdadeiro bem, adentrando no complexo território dos relacionamentos tóxicos. Por isso, toda mulher precisará realizar essa exigente travessia de cura emocional, que a fará enxergar-se a partir de Deus, com toda a dignidade e respeito com os quais Ele contempla sua alma e coração.

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Investindo nesse processo cada mulher poderá assumir seu próprio valor, compreendo a riqueza do que é e se amando com propriedade. Dessa forma, seu coração será capaz de reerguer suas cercas emocionais, não mais permitindo que qualquer um (a) entre ali bagunçando e ferindo o lindo jardim de nossos afetos e emoções. Quem não está em dia com seu amor próprio baixa demais suas “guardas emocionais” ficando facilmente indefeso, e por isso torna-se vulnerável diante de relacionamentos abusivos e tóxicos.