Acredito que, cada pessoa que perceba sua vida transformada como fruto da evangelização, deve, de uma certa forma, contribuir para que outros, também, experimentem tamanha graça. E a Canção Nova possibilita que isso aconteça concretamente. Sempre recordo-me do filme: “A corrente do bem” no qual a ideia principal é a de proporcionar a outros o bem que se recebeu de alguém e, assim, os atos de bondade se multiplicam, transformando vidas e realidades. É uma maravilha!
Meu encontro pessoal com Cristo foi num grupo de oração da Capelinha do Cemitério, em minha cidade natal. Saí daquele lugar transformada, querendo levar a mesma graça que experimentei a todas as pessoas, a começar pelos da minha casa. Enfim, queria que todos conhecessem a esse Jesus que eu acabava de descobrir e que estava vivo.
Algumas pessoas pensavam que isso era empolgação passageira e não me levavam muito a sério, mas tinham suas razões. Na época, tive várias oportunidades para mudar de ideia, porém persisti. Comecei logo a procurar aliados nessa missão. Por providência divina (e para minha felicidade) conheci a Canção Nova. Foi uma questão de identidade entre mim e o carisma da comunidade, que só cresce até hoje. Quando criança, pensava em mudar o mundo, fazer algo capaz de contribuir com a vida dos demais. Naquela época não tinha consciência, mas já era sinal do meu chamado, da minha vocação.
A corrente do bem continua
Hoje, sou missionária e acredito que, como parte do corpo Canção Nova, estou contribuindo para tornar esse mundo melhor, a “corrente do bem continua”. Por isso, quando falo, escrevo, atendo telefonemas, lavo, passo, gravo, produzo, apresento programas ou viajo de um lado para o outro anunciando o Evangelho, tenho consciência de que estou unida a uma obra que tem a missão para a qual Deus me criou: por meio do anúncio do Evangelho, tornar o mundo melhor.
O Apóstolo Paulo, na Carta aos Filipenses, nos lembra de que somos “cidadãos do Céu”, então, é preciso nos colocarmos a serviço de todos, para contribuirmos na construção da cidade terrena na justiça e no amor. Ele fala com outras palavras da nova civilização sonhada por todos nós. Poderíamos nos perguntar: “Mas como atrair as pessoas a Cristo para que Ele as transforme?”. E a resposta vem do próprio Evangelho: “Vivendo como Ele viveu!”.
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De fato, se praticarmos a Palavra de Jesus Cristo, estaremos, cada vez mais, sintonizados com seus pensamentos, sentimentos, ensinamentos e jeito de ser. Dessa forma, mudaremos o mundo, como Ele mudou. Sim, vivendo o Evangelho nos tornaremos outro Cristo, doando a vida pelo próximo, assim como Ele o fez. Construindo “homens novos para um mundo novo”, dando continuidade à “corrente do bem”.