Você conhece alguém que tenha uma vida em que parece dar tudo errado, onde só coisas ruins acontecem e nada vai para frente? Perdas, mortes, desemprego e tragédias rondam a sua história. Talvez, você se pergunte: “O que tem de errado com essa pessoa? Será que Deus a está castigando, fazendo-a pagar por algo que fez?”. Qual é a culpa dessa pessoa? Pode ser que ela não tenha culpa nenhuma.
Outra situação ainda pior: você conhece alguém que tem uma vida aparentemente perfeita, onde está tudo certo, e justamente quando deveria “celebrar” as vitórias, ela entra em depressão! Talvez, alguém diga: “Quem sabe ela não mereça tudo isso, é uma pecadora!”. Sim, talvez essa pessoa pense exatamente isso, porque o pior dos julgamentos é o “autojulgamento”. Pessoas que se sentem culpadas, sujas, desmerecedoras por algo que fizeram no passado e que não conseguiram se perdoar podem bloquear na própria vida e felicidade. É uma espécie de condenação.
No vídeo a seguir, vocês verão a história de uma jovem que teve, ao longo da vida, muitos sofrimentos, perdas das pessoas que ela mais amava, inclusive o noivo. Ela se sentia culpada diante de tudo, e essa culpa teve origem numa cena de sua infância. É como se ela tivesse deixado essa criança interior de castigo por uma vida toda. Acompanhe como ela conseguiu superar essa culpa.
Assista ao vídeo sobre perdoar!
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Dentro de nós pode existir um juiz muito carrasco. Esse sim é capaz de barrar dentro do cérebro (e talvez da alma) todas as possibilidades de ser feliz, de se sentir merecedor, digno de bênçãos, digno de ter um bom marido, esposa, filhos saudáveis, digno de ser feliz. Portanto, digno de perdão, de vida nova e recomeço.
A espiritualidade pode nos ajudar muito no processo de perdão de nós mesmos. Pode ser a “chave” que abrirá a cela para ficarmos livres para sorrir, amar e sermos amados, além disso, acolher todas as graças que a vida nos dá.