Só existe um Deus. Ele é o verdadeiro! É com Ele que devemos ficar
Neste programa ‘Luz da Fé’, quero refletir com você sobre os números 200 e 201 do Catecismo da Igreja Católica, os quais nos ensinam o seguinte:
“Creio em um só Deus”
200. É com essas palavras que começa o Símbolo niceno-constantinopolitano. A confissão da Unicidade de Deus, que tem sua raiz na Revelação Divina da Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de Deus, e igualmente fundamental. Deus é Único, só existe um Deus. “A fé cristã confessa que há Um só Deus, por natureza, por substância e por essência.”
201. A Israel, seu eleito, Deus revelou-se como o Único: “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor! Portanto, amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força” (Dt 6,4-5). Por meio dos profetas, Deus chama Israel e todas as nações a se voltarem para Ele, o Único: “Voltai-vos para mim e sereis salvos, todos os confins da terra, porque eu sou Deus e não há nenhum outro! Com efeito, diante de mim se dobrará todo joelho, toda língua há de jurar por mim, dizendo: Só no Senhor há justiça e força” (Is 45,22-24).
Assim nos ensina o Catecismo da Igreja: A confissão da Unicidade de Deus, que tem sua raiz na Revelação Divina da Antiga Aliança, é inseparável da confissão da existência de Deus, e igualmente fundamental. Deus é Único, só existe um Deus. Portanto, essa profissão de fé no Deus Único é para nós algo fundamental, ou seja, é algo que se encontra nos fundamentos da nossa fé católica, essa fé que é professada há dois mil anos.
Em Romanos 10,9 está escrito: Se, pois, com tua boca confessares que Jesus é Senhor e, no teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos serás salvo. E também em I Coríntios 15,11, quando o apóstolo Paulo fala sobre a ressurreição de Cristo, ele afirma que “é essa a fé que abraçastes”.
Diante disso, é importante enfatizar que a nossa fé católica não é algo que “nasceu ontem”. Trata-se de uma fé que traz consigo uma bagagem de dois mil anos de história. Mártires deram sua vida em defesa dessa mesma fé. Nossa fé católica, portanto, é riquíssima, sólida, maravilhosa, que nos ensina essa verdade: Deus é Único.
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Recordo-me de quando era criança. Nessa época, costumava ir ao supermercado com os meus pais. Interessante que eles sempre compravam do produto de uma determinada marca, mesmo que houvessem outros produtos de outras marcas com o preço mais acessível. Fui crescendo e observando isso. Até que, um dia, eu questionei meu pai: “Por que o senhor não compra desse outro produto aqui, que está mais barato? Ele faz a mesma coisa que esse outro que o senhor sempre leva quando vem ao supermercado”. A resposta do meu pai foi taxativa: “Não vou levar esse outro, porque ele não presta”. Uma resposta curta e grossa.
Os falsos ídolos de nada servem
Estamos diante de um mundo que se mostra a nós como uma vitrine ou como a prateleira de um supermercado. Esse mundo insiste em nos apresentar os seus ídolos, os seus falsos deuses, para que possamos assumi-los em nossa vida. Diariamente, é apresentado a nós o sexo como se fosse um deus, o dinheiro como se fosse outro deus, e assim por diante. São muitos os falsos deuses que o mundo nos apresenta, para que os adoremos e cultuemos, mas é certo que esses falsos deuses não prestam.
A Igreja, hoje, nos ensina: só existe um Deus. Ele é o verdadeiro! Ele é o original! É com Ele que devemos ficar.
Pior do que cair numa idolatria, é quando também se cai numa egolatria, ou seja, o culto de si. Quantos por aí que “se adoram”! Não é mesmo? Vivem se achando “deuses”… Que loucura!
Hoje é o dia de abrirmos nossos ouvidos para aquilo que Deus nos fala por meio da sua Igreja: Eu sou o Deus Único e verdadeiro. Os falsos deuses não prestam. Eles de nada servem. Permaneçam comigo.
Façamos nossa opção pelo Deus Único e verdadeiro. Voltemo-nos a Ele e assim seremos salvos.
Um forte abraço!