Você já sentiu ciúme ou se perguntou até que ponto esse sentimento está fazendo bem para você e para a pessoa com quem você namora?
Até Deus sentiu ciúme de Seu povo, pois “o amou de maneira ciumenta” (cf. Dt 5,9). Porém, corremos o risco de interpretar essa passagem bíblica de maneira equivocada. Esse versículo tem como finalidade expressar a grandeza do amor de Deus por nós: um amor zeloso, cuidadoso e preocupado.
O ciúme é um sentimento que está em nosso interior
Muitos tentaram explicar esse sentimento. Alguns poetas costumam dizer que “o ciúme é o tempero do amor“. O fato é que gostamos de saber que a pessoa que amamos sente ciúme de nós. Isso nos faz sentir amados e seguros, o que, no entanto, é um engano.
Alguns ramos da Psicologia afirmam que o ciúme “é uma reação frente a uma ameaça real ou imaginária, o risco de perder a pessoa amada. Ele expressa insegurança ou mesmo projeções de experiências negativas vividas no campo da afetividade em outros relacionamentos, ou ainda, por imaturidade emocional ou baixa autoestima”.
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O ciúme não pode atrapalhar o relacionamento
O ciúme é um sentimento que está em nosso interior. Todos podemos senti-lo em algum momento da vida. Assim como os outros sentimentos que fazem parte do nosso cotidiano, é preciso aprender a lidar com ele para que não domine as situações e venha a atrapalhar o relacionamento.
Para neutralizar os efeitos do ciúme é preciso crescer na partilha dos sentimentos, da história e confiar. Deixando as desconfianças e medos, dando mais espaço ao zelo e ao cuidado.
Adelita Stoebel
Missionária da Comunidade Canção Nova