A grande maioria das mulheres sente-se confortável com a atitude da iniciativa masculina, como, por exemplo, quando o companheiro antecipa-se às necessidades dela, quando é atento e prestativo e, além disso, coloca-se à frente dela nas ocasiões em que ela precisa ser defendida, e, ainda, se preciso for, seja atingido no lugar dela. Que mulher não sente-se valorizada ao lado de um homem assim?
Isso não significa que o ser feminino não possa ter iniciativa, muito pelo contrário, não faz mal nenhum a mulher agir primeiro quando achar que tem de fazê-lo. Haverá questões em que a iniciativa e a palavra final deverão ser dela, mas se a mulher precisa tomar a frente de tudo, com certeza sentirá-se sobrecarregada. Já, para o homem, isso não fará bem, porque a atitude faz parte da natureza dele.
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Vejamos como que essa característica está inscrita neles desde pequenos e vem à tona nas brincadeiras masculinas de competição, força, desafios de coragem. Enquanto que, as meninas, sempre inserem um contexto de cuidado e carinho em suas brincadeiras. Portanto, para o homem ter a iniciativa fará bem a ele, pois é sua maneira de expressar amor. Ele se sentirá bom o suficiente para ela naquela situação e, isso, aos poucos, vai autenticando seu ser. Não porque o homem tenha necessidade de se autoafirmar sobressaindo à mulher, e sim porque todos nós, seres humanos, precisamos amar. E, o nosso amor, tem de ser demonstrado também em gestos exteriores e efetivos. E o ser masculino, que é mais objetivo do que subjetivo, tem nessa maneira seu primeiro impulso de manifestar amor.
Vivência conjugal
Continuamos a nossa reflexão, desta vez, fazendo uma analogia entre a arte e o relacionamento na vida conjugal.