São João Paulo II chamou a família de “Santuário da Vida” (CF, 11). Ela foi uma de suas maiores preocupações durante todo seu pontificado.
A família tem a ver com os seus membros durante toda a existência de cada um, desde o nascimento até a morte. Ela é verdadeiramente o “Santuário da Vida”, “o lugar onde a vida, dom de Deus, pode ser convenientemente acolhida e protegida contra os múltiplos ataques a que está exposta, e pode desenvolver-se segundo as exigências de um crescimento humano autêntico” (CA, 39). “Por isso, o papel da família é determinante e insubstituível na construção da cultura da vida” (EV, 92).
Ao falar da família e da sociedade, por ocasião do Ano da Família (1994), São João Paulo II destacou:
“Nenhuma sociedade humana pode correr o risco do permissivismo em questões de fundo relativas à essência do matrimônio e da família! Um tal permissivismo moral só pode causar dano às autênticas exigências da paz e da comunhão entre os homens. Compreende-se, assim, porque a Igreja defende vigorosamente a identidade da família e incita as instituições competentes a não cederem à tentação de uma aparente e falsa modernidade” (CF, 17).
“É preciso fazer, realmente, todo o esforço possível, para que a família seja reconhecida como sociedade primordial e, em certo sentido, ‘soberana’. Uma nação verdadeiramente soberana e espiritualmente forte é sempre composta por famílias fortes, cientes da sua vocação e da sua missão na história” (idem).
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“Consciente de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo fielmente…” (FC, 1).