A estreiteza é uma condição essencial de um verdadeiro discipulado. Só que há muito mais na estreiteza do que podemos imaginar. Não é apenas “passar por um lugar apertado”, mas é, de fato, tirar todo o excesso que nos impede de seguir uma jornada como discípulo.
Para muitos, a temática da sexualidade pode aparecer estranha aos objetivos do livro, afinal, o que ela pode ter a ver com o discipulado? Para estes, ressalto: tem muito a ver!
A sexualidade tem um envolvimento direto com o chamado e com o propósito de Deus em nossa vida, de modo que, se tentarmos deixar esta temática apartada da discussão, corremos um sério risco. A sexualidade tem um papel fundamental e está, sim, inserida no propósito ao qual Deus nos chama. Quantas pessoas não conseguem progredir espiritualidade, vocacionalmente, ministerialmente? É porque a sexualidade está comprometendo tudo isso.
Um discípulo precisa ter clareza disso e viver uma sexualidade integrada, para que o seu discipulado seja efetivo!
Precisamos aprender, entender e trabalhar no que for preciso para que a sexualidade colabore com o propósito e não atrapalhe. Se continuarmos deixando que a nossa sexualidade comprometa todo o nosso ser, a nossa eleição e o nosso propósito podem ser comprometidos também. Aquele que está sendo discipulado por Cristo entenderá que sua vida precisa se tornar doação, entrega, derramamento de si. A vivência sadia da sexualidade é a própria doação.
Aqueles que são puros, que lutam para viver a castidade, conseguem ver e ouvir a Deus com maior nitidez, por isso, podem cumprir o Seu propósito com maior concretude.
Assista ao 7º episódio da série ‘Guia do discipulado’!
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