De parafernálias se equipam alpinistas que, na paciência dos longos intervalos de segundos, escalam pendurados por cordas e grampos em imensos paredões de pedra que reluzem como prata ao serem beijados pelos raios do sol.
O mesmo faz valer para cada um de nós, que se dispõe a enfrentar os caminhos que cintilam diante de nossos olhos… Sabemos que a cada instante as opções exigir-nos-ão uma nova decisão, independentemente da nossa maturidade.
De que nos valeria se trouxéssemos em nossa mochila de provisões somente artigos inúteis para a nossa sobrevivência? Poderia alguém enfrentar as exigências das necessidades apenas lembrando do que poderia compor seus equipamentos antes da aventura, ou saciar sua fome olhando na provisão do companheiro?
Como poderíamos conhecer aquilo que será necessário para a “escalada dos paredões” que levar-nos-ão à morada eterna, se somos inexperientes até mesmo em escolher os “equipamentos” para a mesma?
A experiência daqueles que nos precederam e os resultados de suas obras demonstram que o desafio para aqueles que anseiam a glória junto de Deus, repousa em depositar nas mãos dAquele que não se vê todo o empreendimento de nossa jornada particular.
“Poderoso é Deus para cumular-vos com toda espécie de benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o necessário, vos sobre ainda muito para toda espécie de boa obra.” (II Coríntios 9,8)
Corajosos alpinistas depositam toda sua segurança em um grampo ou em uma corda que conservar-los-ão vivos para o próximo passo. Assim, ousados “alpinistas dos céus” depositam todo o desejo de seus corações nas promessas vividas pelos pais da fé na certeza de alcançarem a vida no cume de toda essência.
Deus abençoe sua “escalada”,
