O erotismo não sacia a sede da alma

O homem tem sido “bombardeado” pelo erotismo que, cada vez mais, é infundido nas músicas, nas novelas, nos filmes e até nos vídeo-games.

Algumas crianças de dez anos já reagem com naturalidade perante cenas que contenham mulheres provocantes ou homens sensuais. O fato é que a sociedade foi tristemente absorvida por costumes que enfatizam o prazer sexual ou exibem o corpo e, meninas, desde a tenra infância, são acostumadas a vestir mini-blusas que expõem suas barrigas, e a dançar as melodias eróticas dos famosos grupos de Funk e Axé.

Triste é também o comportamento dos pais que, muitas vezes despreparados, dão risadas, aplaudem e incentivam seus filhos a isso, e estes, como inocentes úteis, vão sendo introduzidos na cultura de morte que tem regido o mundo.

É preciso parar. O mundo todo precisa resgatar valores, reformar idéias. O “conservadorismo antigo” é tão criticado, mas impedia o alastramento do pecado e da banalização sexual. É hora do ser humano admitir a sede que tem de Deus e não mais buscar saciá-la com desvalores passageiros que, ao contrário, o deixam cada vez mais vazio.

Viver como homem, racional, significa também reconhecer erros, mudar escolhas, preservar-se, aceitar desafios informar-se e, principalmente: relacionar-se com Aquele que o criou.