Duas histórias... decisões diferentes

Uma mulher viúva, que perdeu seu filho único, encontrou um sábio guru oriental.

Consta na tradição do Oriente, que certa vez, uma mulher viúva que só tinha um filho homem chegou desesperada para um guru pedindo uma ajuda, um consolo, uma palavra.

Ele viu a situação e disse àquela mulher: “Vá em todo o vilarejo e traga para mim um grão de arroz de cada pessoa que tem seus sofrimentos e suas dores. Um grão de arroz de todos que como você precisam de uma palavra.”

A mulher, fiel ao mestre espiritual, saiu em cada canto, procurando os necessitados de apoio, de ajuda espiritual e material… os miseráveis. Voltou carregando um saco de arroz nas costas, pesado e cheio de grãos que simbolizavam tantos que sofrem. Tal e qual àquela mulher, muitos sofriam suas dores e seus desmazelos.

O guru disse: “Como a Senhora pode ver, são muitos os que sofrem. Veja que seu sofrimento nem é o mais forte.”

A mulher saiu dali consolada e com o coração cheio de respeito pelos que sofrem. Decidiu ser orante e mais fiel ao seu mestre espiritual em desagravo aos que tanto sofrem.

Uma mulher viúva, que perdeu seu filho único, encontrou Jesus.

A mesma situação contada pela tradição Oriental aconteceu com Jesus. Ser viúva já era um problema e no tempo de Jesus, ser viúva e perder seu filho único, era quase que uma condenação à morte. As mulheres não valiam muita coisa naquela época. Era um período onde a mulher facilmente se tornava proscrita. Ela só podia ter seu sustento vindo da mão de um homem: pai, marido, filho, prostituição…

Tomada de profundo desespero e desânimo, com a morte do seu filho, homem, único, ela se viu perdida.

“No dia seguinte dirigiu-se Jesus à uma cidade chamada Naim. Iam com Ele diversos discípulos e muito povo. Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “não chores”. E aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: “moço, eu te ordeno, levanta-te”. Sentou-se o que estivera morto e começou a falar e, Jesus entregou-o à sua mãe.” (Lucas 7,11-15 )

E aí está a diferença fundamental.

Jesus, em sua sabedoria, não buscou consolar a viúva. Ele promoveu a ressurreição do filho da viúva. Ele foi além; venceu a morte!

Qual seria a sua opção? Viver consolado ou saber que, pela fé, a graça da ressurreição chega à sua vida para salvar você e sua casa?