Jesus Cristo, veio salvar o homem todo e todos os homens
A tentação, hoje, é reduzir o cristianismo a uma sabedoria meramente humana como se fosse a ciência do bom viver. Num mundo fortemente secularizado, onde se procura lutar, sem dúvida pelo homem, mas por um homem dividido, reduzindo unicamente à dimensão horizontal.
Sabemos, portanto, que Jesus Cristo, veio salvar o homem todo e todos os homens, abrindo-lhes a graça de se tornarem filhos de Deus. Para nós, como para São Paulo, nos foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo (Ef 3,8). Todos, de fato, buscam-na mesmo que, às vezes, de maneira confusa, e têm o direito de conhecer o valor de tal dom e aproximar-se dele.
Foto: arquivo/cancaonova.com
A alegria do encontro com Cristo
“A Igreja não pode esconder nem guardar para si esta novidade e riqueza, recebida da bondade divina para ser comunicada a todos os homens. Abrir-se ao amor de Cristo é a verdadeira libertação. Nele, e só Nele, somos libertados de toda alienação e extravio, da escravidão ao poder do pecado e da morte. Cristo é verdadeiramente a nossa paz. O seu amor nos impele, dando sentido e alegria à nossa vida” (João Paulo II).
A partir do momento da nossa conversão, o Espírito Santo nos remete à ação missionária, que se define, em primeiro lugar, com o nosso testemunho de vida, pois, nos tempos em que vivemos, os homens acreditam mais nos fatos do que nas teorias.
Testemunhar a Cristo
O testemunho da vida cristã é a primeira e a mais convincente forma de missão. Viver com simplicidade, segundo o modelo de Jesus, é um sinal de Deus e do Seu Reino num mundo carente de salvação. O testemunho, em muitos casos, é o único modo possível de ser missionário. E este, todos podemos dar.
Uma vida entregue
A gratuidade de vida, em contraste com o nosso antigo egoísmo, é um testemunho do Cristo vivo e vivido, em nossas vidas. Lembremos de Santa Teresinha: sem nunca ter saído do Carmelo, ela recebeu o título de co-padroeira das Missões. Através das orações, cartas e oferecimentos de suas dores e sofrimentos, deu o dom da sua vida para testemunhar Jesus Cristo. Dizia ela: “Às obras de um missionário vós me unis para sempre, pelos laços da oração, do sofrimento e do amor”.
É o Espírito que nos capacita
A este testemunho todos podemos chegar; basta nos dispormos, pela ação do Espírito Santo, à santidade de vida. Pois, o missionário deve ser um contemplativo na ação: encontra respostas aos problemas na luz da Palavra de Deus e na oração pessoal e comunitária; testemunha a sua experiência de Deus, dizendo com a própria vida, como os Apóstolos: “o que nós contemplamos, ou seja, o Verbo da vida… nós vo-lo anunciamos” (IJo 1,1-3).
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Ser missionário
Mas, qual é a característica do missionário dos nossos dias? A característica de qualquer vida missionária autêntica é a alegria interior, que vem da fé. Num mundo angustiado e oprimido por tantos problemas e que tende ao pessimismo, o proclamador da Boa Nova deve ser um homem que encontrou em Cristo a verdadeira esperança.
A Canção Nova tem sido missionária. Com ela, milhares de pessoas somam esta linda missão de evangelizar; e uma delas é você. Como Igreja, não ficamos tranquilos ao pensar em milhões de irmãos, também eles redimidos pelo sangue de Cristo, que ignoram ainda o Amor de Deus. Ofereçamo-nos a esta causa, sem medo de nos esgotarmos!