Existem armas para lutar contra os sintomas da bipolaridade
Em artigos anteriores, já falamos sobre os mitos em torno do transtorno bipolar. Hoje, apresentaremos algumas ferramentas úteis no enfrentamento e na convivência, com esse transtorno que assola tantas pessoas e famílias nos dias atuais. Como verdadeiras armas, essas dicas poderão ajudar quem enfrenta, dia após dia, a batalha da bipolaridade:
Medicação
A medicação prescrita pelo médico assistente é importante e deve ser seguida criteriosamente. Ela é importante tanto para a estabilização do humor quanto para proteger o cérebro de degenerações e agravamentos da doença.
Psicoterapia
Terapia é fundamental. Uma boa abordagem pode auxiliar na harmonização de pensamentos, organização de relacionamentos e elaboração de novas estratégias para se enfrentar a enfermidade.
Psicoeducação
Conhecer a própria doença, entender melhor o seu padrão de humor e temperamento, ajudam o paciente a enfrentar momentos de instabilidade de modo mais seguro e, consequentemente, obter maior sucesso no tratamento.
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Hábitos de vida
A promoção de hábitos saudáveis e regulares de vida, comprovadamente, favorecem a qualidade da saúde, de forma geral. De modo particular, o portador de transtorno bipolar, pode ser beneficiado com uma boa higiene do sono, uma rotina diária regular e a programação de suas atividades.
Unidos a essas armas há o apoio familiar, que é, sem dúvida, essencial. Dentre tantas posturas e atitudes, algo muito importante que o cuidador, parente ou amigo podem fazer: é ajudar na identificação de que os sinais de uma possível crise eventualmente se aproxima. Essa habilidade, desenvolvida a partir do conhecimento, e da convivência, podem muito ajudar, evitando danos e mantendo o quadro controlado por mais tempo.
Por fim, é preciso que, o portador de transtorno bipolar, tenha fé para que prossiga na luta diária pelo equilíbrio do humor. Não é fácil, mas, seguindo aquilo que o Senhor oferece, a partir do conhecimento humano e da firme esperança ancorada n’Ele, é possível, depois de muito lutar, finalmente vencer. E, então, poder repetir como São Paulo o canto dos vitoriosos: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé” (II Timóteo, 4-7).