entenda!

Qual a importância da vacinação infantil?

Durante a pandemia de covid-19, muito se discute sobre o impacto da vacinação no Brasil e como essa “dose milagrosa” poderá nos levar de volta à “vida normal”. Mas a história da tal vacina vem muito antes de tudo isso.

Em 1798, o termo “vacina” surgiu pela primeira vez graças ao médico e cientista britânico, Edward Jenner. Naquela época, algumas centenas de anos atrás, alguns trabalhadores da zona rural da Inglaterra não pegavam varíola. E por quê? Porque já haviam contraído um outro tipo da varíola: a bovina, de muito menos impacto nos humanos.

Você já ouviu falar que catapora só se pega uma vez? Então! Isso porque sua primeira catapora serviu para seu corpo criar anticorpos para não se infectar uma segunda vez. O mesmo acontece com as vacinas, elas preparam o nosso corpo com anticorpos para evitar a infecção. No entanto, nem todas são 100% eficazes, mas a melhor escolha é prevenir e cuidar de nós e dos nossos pequenos!

Vacinação Infantil

Mas Heda, por que você está falando essas coisas todas se estamos falando em vacinação infantil?

Bom, só para contextualizar que a técnica de imunização é amplamente estudada, e se distribuída em larga escala e para todos, é capaz de acabar com doenças horríveis!

Calendário infantil

No Brasil, existe um cronograma de vacinação arquitetado pelo Ministério da Saúde. Com isso, os pais devem vacinar seus filhos de acordo com as datas e idades programadas. Se houver um atraso significativo das doses, as crianças correm o risco de terem doenças graves, como a paralisia infantil, que poderiam ter sido evitadas pelas vacinas.

Do nascimento aos 10 anos, existem mais de dez vacinas obrigatórias para os nossos pequenos. Entre elas está a BCG (aquela marquinha que todos temos no braço), rotavírus, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, varíola… Muitas, não é?

A importância de vacinar nossos filhos corretamente, seguindo os cronogramas estipulados pelas autoridades de saúde, evita que eles se contaminem e espalhem doenças, sem querer, para outros coleguinhas e até familiares. Se a vacinação for difundida, há muito menos riscos de doenças como o sarampo, cuja mortalidade é de 10%!! (A covid-19, por exemplo, estima-se que a mortalidade seja de 2 a 3%.)

Veja alguns exemplos do cronograma:

Vacina contra a hepatite B: Essa vacina é administrada à maioria dos recém-nascidos antes de receberem alta hospitalar. A segunda dose é administrada entre 1 a 2 meses de idade, seguida por uma terceira dose entre 6 a 18 meses de idade.

Vacina contra o rotavírus: Dependendo da vacina usada, duas ou três doses da vacina são administradas: com 2 meses, 4 meses e 6 meses de idade, ou com 2 e 4 meses de idade.

Vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b (Hib): Dependendo da vacina usada, duas ou três doses da vacina Hib são administradas: aos 2 meses, 4 meses e 12 a 15 meses de idade, ou aos 2 meses, 4 meses, 6 meses e 12 a 15 meses de idade.

Vacina contra o poliovírus: Quatro doses da vacina são administradas: aos 2 meses, aos 4 meses, entre os 6 e os 18 meses, e entre os 4 e os 6 anos de idade.

7 anos de idade, as crianças recebem o preparado contra difteria, tétano e coqueluche acelular (DTaP). Cinco doses da vacina DTaP são administradas: aos 2 meses, aos 4 meses, aos 6 meses, entre os 15 e os 18 meses e entre os 4 e os 6 anos de idade.

Uma dose de um preparado contra tétano, difteria e coqueluche (Tdap) para adolescentes é recomendado entre 11 e 12 anos de idade.

Vacina pneumocócica: Quatro doses da vacina são administradas: aos 2 meses, aos 4 meses, aos 6 meses e entre os 12 e os 15 meses de idade.

Vacina meningocócica: Duas doses são administradas: aos 11 a 12 anos de idade e 16 anos.

Vacina contra a gripe: A vacina contra a gripe deve ser administrada anualmente a todas as pessoas, começando aos 6 meses de idade. A maioria das pessoas precisa de somente uma dose. As crianças entre 6 meses e 8 anos de idade recebem, pelo menos, duas doses com, no mínimo, quatro semanas de intervalo entre elas, caso estejam recebendo a vacina contra a gripe pela primeira vez.

Vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (MMR): duas doses são administradas: entre os 12 e os 15 meses, e entre os 4 e 6 anos de idade.

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Vacina contra a varicela: Duas doses são administradas: entre os 12 e os 15 meses, e entre os 4 e 6 anos de idade.

Vacina contra a hepatite A: São necessárias duas doses da vacina contra a hepatite A para obter uma proteção duradoura. A primeira dose é administrada entre os 12 e 23 meses de idade, e a segunda é administrada 6 a 18 meses depois. Se a criança com mais de 23 meses de idade não tiver sido vacinada, ela pode receber a vacina contra a hepatite A para ajudar na proteção contra a hepatite A.

Vacina contra o papilomavírus humano (HPV): A vacina contra o papilomavírus humano é administrada a adolescentes (meninas e meninos) em 2 ou 3 doses. O número de doses depende da idade do adolescente ao receber a primeira dose. Aqueles que recebem a primeira dose entre 9 e 14 anos de idade recebem 2 doses, com intervalo mínimo de 5 meses. Aqueles que recebem a primeira dose a partir dos 15 anos de idade recebem 3 doses. A segunda dose é administrada pelo menos um mês após a primeira dose, e a terceira dose é administrada pelo menos 5 meses após a primeira dose. A vacinação de rotina é recomendada entre os 11 e 12 anos de idade.

Para isso, é de suma importância que você consulte seu pediatra! Espero ter ajudado!

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