Atualmente, se escuta falar muito sobre as doenças de fundo emocional, como se as mesmas fizessem parte da história da medicina somente há pouco tempo. Mas o termo “psicossomático” foi introduzido em 1818 por Helmholtz, com o objetivo de designar as doenças psicossomáticas que surgiam, tendo como origem aspectos mentais.
Iniciando nosso conhecimento sobre a medicina psicossomática, vamos esclarecer o significado de alguns termos muito usados na prática clínica.
Termos e significados
Somatiforme, somatoforme ou somatomorfo: toda patologia psíquica que se faz representar no orgânico ou físico.
Somatização: quando os sintomas envolvidos dizem respeito aos órgãos e sistemas (cardíaco, muscular, respiratório, genital etc.), mas não se encontra uma correspondência de alteração fisicamente comprovada.
Conversão: quando a parte física envolvida diz respeito à comunicação corporal da pessoa (cinco sentidos, musculatura, coordenação etc.), mas não se encontra uma correspondência de alteração fisicamente comprovada.
Dissociação: quando a parte envolvida diz respeito ao próprio psiquismo (confusão mental, delírios, despersonalização, desorientação etc.) mas não se encontra uma correspondência de alteração fisicamente comprovada.
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Linguagem do corpo
A partir desses conceitos, iremos, agora, compreender um pouco mais as linguagens do corpo por meio de sua relação com a mente, as emoções e o espírito.
Não é nossa pretensão esgotarmos o assunto, mas oferecemos pequenas luzes nesse fascinante universo da emoção a lesão. Agora, pega o teu leito e anda!
*FONTE: BALLONE, Geraldo José; ORTOLANI, Ida Vani; NETO, Eurico Pereira. Da Emoção a lesão: um guia de medicina psicossomática. 2ª Ed. Ver e ampl., Barueri, SP. Ed. Malone, 2007.