Esses dias, fizeram-me a seguinte pergunta: “Como viver de maneira concreta a caridade e a unidade?”. Respondi com algumas palavras imediatas, mas, diante da profundidade do assunto, pedi um tempo e escrevi o que também partilho com você.
Acredito que a caridade já é a base para a unidade. Onde há amor, há união, há partilha, há, portanto, fraternidade! A harmonia e a simplicidade que contemplo na ação de Deus, a cada dia, fazem-me compreender que é na simplicidade que acontecem os maiores feitos. Vejamos essa junção entre caridade e unidade a partir da simplicidade.
Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com
A caridade é a base para a unidade. Invistamos na caridade nos pequenos atos, para, assim, promovermos a união
A manjedoura, para mim, é sempre um lugar de grandes descobertas; é a simplicidade dos mistérios de Deus, revelando, de maneira concreta, a humanidade. No entanto, é, até hoje, também um lugar de questionamentos e indignações para alguns, que permanecem presos aos preconceitos. Depende muito de como se acolhem e se contemplam os fatos, aliás, em todos os casos, acredito que é sempre assim. Naquela noite estrelada em Belém, Deus se fez homem e revelou sua caridade na simplicidade. Assim, promoveu como ninguém a unidade, fez-nos irmãos!
Com isso, compreendo que a prática da caridade e unidade passam pela simplicidade de nossos atos também. Se nos detivermos na idealização de projetos grandiosos, visando inclusive obras sociais, que são de grande importância, mas se não agirmos com simplicidade e pureza de coração, corremos o risco de, preocupados com coisas grandiosas, esquecermos dos pequenos gestos que promovem a unidade de maneira simples e concreta no dia a dia.
Cumprimentar as pessoas, por exemplo, ou ceder o lugar no ônibus para outro sentar é promover a caridade.
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Muitas vezes, o simples gesto de silenciar ou sorrir acalma uma tempestade de desencontros. Uma palavra descontraída, um fazer de conta que não entendeu o insulto. Às vezes, salva e converte mais corações do que longos discursos.
Olhando por esse ângulo, qualquer um de nós pode e deve ser promotor da unidade e praticante da caridade, afinal, o Mestre dos Mestres nos ensinou a lição. Peçamos ao Senhor, hoje, um coração sensível para praticá-la e disposto a promover a unidade em tudo que fizermos.
Equipe Formação Canção Nova
