A contribuição dos fiéis: compreendendo o dízimo na Igreja Católica
O Novo Testamento não menciona a palavra “dízimo”, presente apenas no Antigo Testamento. Da mesma forma, documentos da Igreja, como o Código de Direito Canônico e o Catecismo da Igreja Católica, não a utilizam.
Os mandamentos da Igreja e a contribuição material
O Catecismo, em seus cinco mandamentos, orienta os fiéis a ajudar a Igreja materialmente, cada um conforme suas possibilidades.
O quinto mandamento
Este mandamento não define um valor fixo, como os 10% do dízimo no Antigo Testamento. A Igreja incentiva a contribuição voluntária, proporcional à capacidade de cada um.
A história registra doações significativas à Igreja, como terras e propriedades, que formaram o patrimônio petrino e o Estado Pontifício. Hoje, esses bens se resumem ao Vaticano.
O amor a Deus e à Igreja
A questão central reside no amor a Deus e à Igreja. Contribuir materialmente é uma expressão desse amor, que deve ser feita com alegria, conforme São Paulo. Refletir sobre nossos gastos e buscar uma contribuição mais generosa é um exercício de fé e compromisso.
Os custos de manutenção da Igreja
Manter uma paróquia envolve custos consideráveis. Um exemplo é a Catedral de Lorena, com sua estrutura imponente, exemplifica os gastos com manutenção, funcionários e materiais. Mesmo itens como o folhetim da missa, distribuído gratuitamente, têm custos de produção.
O Dízimo como gesto de gratidão e generosidade
O amor à Igreja e a Cristo nos motiva a contribuir. O dízimo, mesmo simbolicamente associado aos 10%, é um gesto de gratidão. O profeta Malaquias associa o dízimo a bênçãos. Deus, em sua fidelidade, retribui a generosidade dos fiéis.
A contribuição ideal
Um padre exemplificou que mesmo uma contribuição de 1% já seria suficiente para a manutenção da paróquia, enfatizando a importância da generosidade, independente do valor. Assim, o mais importante não é o valor, mas sim a generosidade e o compromisso de cada fiel.
Transcrito e adaptado por Jonatas Passos
