O Doutrina Católica sobre a alma dos animais
A distinção entre vida animal e humana
Os animais possuem alma? A Igreja Católica ensina que não. Plantas e animais não têm alma. Se a possuíssem, não seria lícito cortar uma planta para comer, como um pé de alface, nem matar um animal para o mesmo fim.
A alma: princípio vital e imortalidade
A palavra “alma” vem do latim anima, que significa vida. A vida animal é mortal, ou seja, cessa completamente com a morte. Conosco, seres humanos, é diferente. Criados à imagem e semelhança de Deus, possuímos alma imortal. Nosso corpo morre, mas ressuscitará com a vinda de Cristo. A alma, porém, não morre e será julgada por Deus logo após a morte, conforme Hebreus 9,27. Esse julgamento ocorre uma única vez, não havendo reencarnação.
O uso dos animais e a ausência de alma imortal
O Catecismo da Igreja Católica, no parágrafo 2417, afirma que Deus entregou os animais ao homem para seu alimento e serviço. Por isso é lícito matar animais para consumo. O próprio Jesus comia peixe e cordeiro. Evidentemente, esses animais foram mortos para serem consumidos. Hoje, busca-se utilizar as melhores técnicas para minimizar o sofrimento dos animais durante o abate, mas o ato em si é permitido por Deus. A permissão divina se dá justamente pela ausência de alma imortal nos animais. Caso a possuíssem, tal prática não seria lícita.
A inexistência de Céu para animais
Consequentemente, não existe céu para animais. Com a morte, cessa toda a sua existência.
Transcrito e adaptado por Jonatas Passos