Indulgência plenária: uma oportunidade de misericórdia
No dia 2 de novembro, a Igreja nos concede a graça da indulgência plenária; em outras palavras, a remissão da culpa e da pena de nossos pecados de forma permanente.
Culpa e a pena
Todo pecado, inevitavelmente, gera uma culpa e uma pena. A culpa, por sua vez, é sempre absolvida no sacramento da confissão. Já a pena do pecado, ou seja, suas consequências, são remidas por meio das indulgências, atos específicos da Igreja. Entre elas, destacam-se as indulgências plenárias, que nos redimem de todas as penas dos pecados graves já confessados.
Indulgência plenária para os fiéis defuntos
É importante ressaltar que a indulgência plenária também pode ser aplicada em benefício das almas do purgatório. Dessa forma, no dia 2 de novembro, dia dedicado à oração pelos fiéis falecidos, os católicos podem oferecer por eles a Santa Missa, a comunhão eucarística, além de orações nas intenções do Santo Padre, o Papa Francisco. Para lucrar a indulgência, o fiel deve participar da missa, comungar e rezar pelo Santo Padre, o Papa, além de ter se confessado.
A tradição também incentiva os católicos a realizarem uma obra de misericórdia, oferecendo a Deus as dores e dificuldades da própria vida.
Leia mais:
.:Breve catequese sobre a indulgência: como entender essa remissão?
.:Indulgências significado e uso
.:Posso repetir as orações pela indulgência plenária de parentes falecidos?
.:O que podemos fazer pelas almas dos fiéis defuntos?
Tempo da indulgência plenária
A Igreja concede a indulgência plenária, diariamente, do dia 1º ao 8º de novembro, se restringindo a uma indulgência por dia, nas condições de costume, isto é, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice. Nos restantes dias do ano, são indulgências parciais.
Padre Willian Guimarães – Comunidade Canção Nova
Transcrito e adaptado por Jonatas Passos