Reinado de serviço, humildade e amor
Celebramos, hoje, a memória instituída por Pio XII de Maria como Rainha. Essa memória se liga ao seu Filho Jesus, único Rei do universo e, portanto, Maria Rainha junto d’Ele. Ela é Rainha pelas honras e méritos de Jesus, mas também por suas virtudes tão excelsas, e por isso seu mérito em reinar.
O Papa Bento XVI explica: “Existe uma ideia vulgar, comum, de rei ou rainha: seria uma pessoa com poder e riquezas. Mas este não é o tipo de realeza de Jesus e de Maria. Pensemos no Senhor: a realeza, o ser rei de Cristo está imbuído de humildade, serviço e amor: é sobretudo servir, ajudar e amar” (Audiência, 22-VIII-2012).
Rainhas de compaixão e caridade
Assim como muitas mulheres foram rainhas e senhoras de reinos para o seu bem prazer e luxo, outras foram rainhas para com seu poderio favorecer os mais necessitados de seu povo. Podemos recordar aqui Santa Isabel da Hungria, ou a mãe de Constantino Santa Helena, que foram mulheres da caridade. Do mesmo modo, apresenta-se a Virgem Maria.
A Instituição da festa e a intercessão de Maria
A festa de Santa Maria Rainha foi instituída pelo Pio XII, na carta encíclica Ad Caeli Reginam, no dia 11 de outubro do ano de 1954, para ser celebrada no dia 31 de maio. Em virtude da reforma pós-conciliar, foi transmitida como memória para oito dias depois da Festa da Assunção de Nossa Senhora. Certamente, Pio XII recordava da ajuda que recebera de Nossa Senhora quando – invocada durante a Segunda Guerra Mundial –, evitou que Roma fosse alvo de uma batalha final entre alemães e aliados.
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Um convite à confiança e à devoção
Contudo, desde os primeiros séculos da Igreja católica, elevou o povo cristão orações e cânticos de louvor e de devoção à Rainha do céu, tanto nos momentos de alegria, como também quando se via ameaçado por graves perigos, e assim hoje também somos convidados a recorrer a nossa Mãe e Rainha…
Rafael Vitto