São Padre Pio foi um confessor por excelência
São Padre Pio nasceu no dia 25 de maio de 1887, em Pietrelcina na Itália. Aos doze anos, recebeu juntos os sacramentos da Primeira Comunhão e do Crisma. Desde pequeno, costumava fazer penitências e mortificações, e passava horas recolhido em oração. Com dezesseis anos, entrou no seminário e no dia 27 de janeiro de 1907 fez os votos solenes, mudando o nome de batismo, que era Francisco, para Frei Pio de Pietrelcina.
Recebeu os estigmas visíveis no coro da Igreja no dia 20 de setembro de 1918, enquanto rezava a “Liturgia das Horas”. Dois fatos importantes: o sangue que saía de suas chagas não coagulava e tinha um suave odor. A partir desse fato, era grande o número de pessoas que, de perto e de outros países, queriam se confessar com ele e participar das missas celebradas por ele. As chagas de suas mãos e pés mediam dois centímetros, sendo visíveis pelos dois lados. E a do peito media sete centímetros de comprimento e cinco de largura e se assemelhava a uma cruz virada. Por esta razão, usava sempre luvas brancas e seu peito sempre era envolto por uma faixa.
Certa vez, uma senhora indagou-lhe se as chagas causavam-lhe dores, e Padre Pio respondeu: “Pensa que as tenho de enfeite?”
E esta tornou a perguntar-lhe: “Como é então a dor que sente em suas chagas?” Ele respondeu: “É assim: pegue um prego, atravesse-o de um lado a outro de sua mão e, o vire de um lado para outro”. Durante cinquenta anos ele permaneceu com as chagas.
Padre Pio foi um confessor por excelência, passava até dezoito horas no confessionário. Era incansável, fazia tudo por amor. Foi um pastor que tratava a cada alma, que vinha a seu encontro, com o olhar de Cristo. Todos que o procuravam para se confessar saíam com a alma renovada, recebiam o abraço amoroso do Pai, e muitos diziam: “A misericórdia de Deus não tem limites!” Ele se alegrava ao ver um penitente contrito e arrependido de seus pecados.
Os fiéis, a partir da madrugada, iam chegando para participar da Santa Missa com ele. A porta da igreja era aberta às 2h30 e às 5h começava a Celebração Eucarística. Quem participava delas podia perceber o quanto Padre Pio sofria. Os fiéis afirmavam: “Agora creio”. Padre Pio vivia a Missa, e a Eucaristia era seu alimento, sua força. De modo que todos que participavam desse momento especial com ele passavam por uma contrição interior e, mesmo os que iam por simples curiosidade, após a celebração, procuravam-no para se confessar.
“Cada Santa Missa, participada com devoção, produz em nossas almas efeitos maravilhosos, abundantes graças espirituais e materiais que, nós mesmos, não sabemos… É mais fácil que exista a terra sem o sol que sem o santo sacrifício da Missa” (São Padre Pio).
Ele pedia: “Ame Nossa Senhora e deixe que ela guie seus passos, que Ela cuide de seu coração. Reze sempre o rosário. O demônio não gosta quando fazemos esta oração, pois por meio dela Maria triunfa e chegamos mais perto de Jesus”.
Padre Pio também tinha grande devoção pelos santos e em particular por São Miguel Arcanjo. Deixou escrito que via o anjo da guarda dele e o de outras pessoas.
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Ele faleceu no dia 23 de setembro de 1968 e, em várias partes do mundo, neste dia, há os grupos de oração de Padre Pio. Que, a exemplo deste santo, possamos ter uma profunda contrição de nossos pecados, um amor imenso pela Eucaristia e por Nossa Senhora e contemos com a proteção de nosso anjo da guarda.
São Padre Pio de Pietrelcina, rogai por nós!