30A vida de Santa Edwiges foi orientada pelos conselhos bíblicos. Podemos também dizer que ela passou a vida fazendo o bem. Desde o seu casamento, ela pôde dispor de seus bens, não cessou de aplicar a sua fortuna em obras de caridade. Começou empregando o seu valioso dote de noivado na construção do mosteiro de Trébnitz. Depois disso, estendeu o seu amparo não só a esse convento, como também a muitos outros existentes no seu reino. Visitava, pessoalmente os Eremitas e não esquecia as religiosas de Clausura, fornecendo-lhes tudo o que precisavam, desde o alimento diário, roupas de inverno e até outros objetos que de outra forma não seriam conseguidos.
Santa Edwiges sempre sofria por ver os outros sofrerem
Quando Henrique, Duque da Silésia (seu esposo), sentia preconceitos contra uma Ordem Religiosa ou contra algum Monge, Edwiges surgia prestativa e conciliante para desanuviar o ambiente. E, com bons modos, arrancava do Duque generosas doações eclesiástica, permitindo assim, um trabalho mais eficaz em benefício do povo de Deus.
O seu Castelo não fechava as portas para os peregrinos e penitente que se dirigiam a Roma. Acolhia-os, hospedava-os e dava-lhes meios necessários para as viagens penosas e fatigantes. Sua compaixão pelos aflitos era proverbial, dessa forma, foi considerada a protetora dos desvalidos, dos desamparados, dos pobres e dos endividados.
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Edwiges não podia ver ninguém sofrendo sem que sofresse igualmente. As lágrimas lhe afloravam aos olhos diante do padecimento humano. Enfrentava os contratempos com uma energia raríssima de uma dama da Corte de sua época e, em todos os instantes, procurava evitar danos maiores, funcionando como incansável mediadora e como pacificadora abençoada.
Edwiges é um exemplo a ser seguido por todos nós da grande Família Canção Nova!
Fonte: Livro de Novena de Santa Edwiges – 5ª Edição – 1995
Santuário de Santa Edwiges
Estrada das Lágrimas, 910 – Bairro Sacomã – São Paulo – Capital