Eu já estava na casa dos 20 anos e meu pai já não estava mais vivo, quando aprendi a amar meu pai por quem ele é; não por quem eu pensei que ele deveria ser. Ele sempre foi um bom homem – um trabalhador, católico, encorajador, corajoso. Quando cresci e olhei para tudo que vivi, eu pensei que precisava mais dele – mais abraços, mais ternura. Eu estava com raiva, comparei-o com os outros, culpei algumas das minhas escolhas de vida na minha percepção de que ele não estava “lá” o suficiente.
Mas a verdade é que, muito antes de aparecermos nesta terra, Deus sabia que seríamos uma família. Ele sabia que as forças e lutas do meu pai viriam junto com as minhas para criar um relacionamento, além disso, seria uma jornada e, se permitíssemos, Ele usaria essas coisas para nos fazer crescer mais e mais e nos tornarmos as pessoas que Ele nos criou para ser.
Foto ilustrativa: mixetto by Getty Images
Meu pai fez o que pôde
Com o passar dos anos, percebi que meu pai fez o melhor que pôde com o que tinha na época como pai. E eu descobri o quão profundamente ele se preocupava comigo, mesmo que ele demonstrasse isso de maneiras diferentes do que eu. Na verdade, hoje, posso realmente dizer que ele foi um dos meus melhores amigos.
Existem todos os tipos de pais, e o seu pode ser totalmente diferente do meu. Mas há uma coisa que todos eles compartilham: não importa quais sejam suas personalidades, dons, lutas, circunstâncias… Cada um deles é chamado a viver do jeito de Deus. E, quando o fazem, as suas famílias são abençoadas, as comunidades são fortalecidas e um efeito dominó de bondade acontece no mundo.
“Obrigado, Pai! Porque quando o senhor me mostrou compaixão, o senhor me deu um vislumbre do coração de Deus. Forte, mas terno, profundamente compreensivo, ferozmente leal e sempre pronto para nos ajudar nos momentos mais difíceis. Suas ações falaram muito para mim. Mesmo que eu não conseguisse articular isso quando mais novo, eu te via e eu aprendia. A sua profunda afeição de pai ofereceu uma sensação de segurança e garantia que nada mais pode dar.”
Um convite para esse Dia dos Pais
Ao pensar agora no seu pai, que pensamentos vêm à mente sobre ele ou a figura paterna? Talvez ele tenha sido um grande exemplo de serviço aos outros; talvez ele tenha passado um tempo com você quando criança, ajudando você a aprender a navegar pela vida; talvez ele tenha mostrado um espírito de graça em um momento em que você sabia que ele estava com você.
Você vai se juntar a mim, neste Dia dos Pais, e considerar escrever um cartão, mandar uma mensagem ou fazer uma oração para o seu pai? Diga a ele algo que você aprecia nele, algo específico de que você se lembra; de alguma forma ele ajudou a moldar a pessoa que você se tornou. Compartilhe uma passagem bíblica e mostre a ele como a vida dele tem sido um reflexo da verdade de Deus.
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E se, assim como o meu, seu pai não está mais com você, certamente há outro pai em sua vida – um marido, um parente, um amigo – que seria tão abençoado em receber um cartão ou uma mensagem sua.
Todos nós sabemos que nenhum pai terreno é perfeito, mas podemos escolher nos concentrar em seus modos de dar vida e confiar que Deus está sempre trabalhando para trazer à tona o que há de melhor neles.
Os homens em nossa vida precisam ser elevados, ser lembrados de que somos fortalecidos por sua presença, que vemos o amor de nosso Pai Celestial refletido na vida deles, que honramos quem eles são e quem – por Sua graça – eles estão se tornando.
