À luz do dia é possível ver o Senhor? Não. À noite você O vê? Não. Mas crê em Sua presença? Sim, creio.
Essa fé que não ocupa espaço e não pode ser guardada no bolso, mas quer habitar o seu coração e inteligência é a mesma que precisamos lançar mão nas “noites escuras” da alma. E é exatamente essa fé que quer ser tirada de nós; é sobre ela toda a investida do demônio.
O demônio quer que você acredite: Deus me abandonou à própria sorte! Que Deus é este que me abandona quando eu mais preciso? Ele não dizia: “Eu Sou a Luz?” (Jo 8,12); e por que me deixa nessa escuridão?
Acenda a sua luz
O Deus, que permite que você passe por isso, é o mesmo que caminha silencioso ao seu lado, para deixar acender em ti a Sua luz. Ele quer que tu sejas luz: “Não basta que sejas meu servo, vou fazer de Ti luz das nações(…)” (Is 49,6).
Se entendermos a dinâmica do amor de Deus, tudo fica mais simples. Pois, o amor permite o sofrimento, logo, o amor não exclui o sofrimento. Nessa dinâmica do amor de Deus, amor e sofrimento são companheiros de missão e não inimigos.
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Se, em Sua suma bondade e inteligência, sabedoria e misericórdia, Deus permite um sofrimento, é porque desse Ele poderá promover a salvação. Dar sentido ao sofrimento seja, talvez, o caminho menos doloroso e mais fecundo desta “via crucis” inevitável de nossas vidas.
Para isso, a importância de saber ser amado e sentir-se amado por Deus. Pois, é isso que manterá, na circunstância que for, a chama da fé acesa. Então, a escuridão mais densa dará lugar à Luz mais clara.
Não deixe a sua luz apagada. Acenda-a!