Paz e harmonia

10 motivos para não perder a esperança

Diante das adversidades, não podemos perder a esperança

Sempre desejamos que nossa vida seja um oásis de paz e harmonia. Porém, quando buscamos em nós mesmos esses sentimentos, ficamos confusos e, por vezes, acabamos nos desanimando. Descobrimos em nossa fragilidade que estamos longe do ideal que sonhamos. Contudo, é necessário nunca perdemos a esperança, pois o céu que buscamos começa a ser construído dentro de cada um de nós, no hoje da história.

10 motivos para não perder a esperança
Foto: Maria Andréa

Em nossa caminhada rumo ao céu que sonhamos, alguns passos são fundamentais:

1 – Respeitar o diferente
Nem sempre é fácil conviver com quem pensa diferente de nós. O respeito para com o outro nasce a partir do momento em que o reconhecemos não como um inimigo, mas como um ser humano limitado, necessitado de nossa ajuda e compreensão. Assim como ele, ainda estamos em processo de construção. Deus ainda não nos terminou.

2 – Evitar o julgamento
Todo julgamento nos conduz a graves desentendimentos. Jesus nunca julgou o outro; pelo contrário, sempre olhou para cada pessoa a partir das possibilidades que o ser humano carregava no seu coração. Quando julgamos o próximo, experimentamos, em nós mesmos, a consciência de que também não somos perfeitos.

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3 – Reconciliar-se com o tempo
Queremos tudo para hoje e não damos ao tempo o período necessário para o amadurecimento interior de nossos sentimentos. Muitas pessoas têm se sufocado e sufocado outros com sua pressa e ansiedade. Quem colhe frutos verdes experimenta em si mesmo o amargo das antecipações.

4 – Reflexão interior
Cada gesto, atitude, palavra, olhar e decisão trazem em si suas próprias consequências. Nossas escolhas sempre terão alguma consequência em nossa vida. Diante da vida e de seus desdobramentos, uma pergunta é sempre essencial: Qual lição eu aprendi com esse acontecimento na minha vida? A cada lição aprendida, o tesouro da nossa sabedoria irá se enriquecendo com as pérolas do aprendizado.

5 – Viver em comunidade
Em tempos de comunidades virtuais, a vida real clama pela nossa presença. Nada pode substituir um abraço, um sorriso, um olhar carinhoso e terno. A vida em comunidade nos torna irmãos e irmãs. Quem se isola foge de si mesmo e dos outros.

6 – Ser solidário
A solidariedade é o amor ao próximo manifestado em gestos concretos. Nossos gestos solidários ganham inspiração cristã quando reconhecemos, em quem precisa de nossa ajuda, o próprio Cristo.

Vida de oração

7 – Cultivar uma vida espiritual

A alma se alimenta daquilo que a ela oferecemos. Só cresceremos interiormente quando alimentarmos nosso coração de uma espiritualidade madura e cristã, que reconheça a Cristo Ressuscitado como base de nossa fé.

8 – Alimentar-se da Palavra de Deus
Se o alimento é necessário à saúde biológica do nosso corpo, a Palavra de Deus é alimento seguro para a saúde de nossa vida interior. Quem busca na Palavra de Deus a luz para guiar seus passos terá seu caminho iluminado pelo amor do Pai.

9 – Ser amigo do silêncio
Tão importante quanto a fala é o silêncio. Se com ela ocorre a comunicação verbal, com o silêncio do nosso coração ocorre a comunicação espiritual. Coração silencioso é abrigo para as respostas de Deus à nossa vida.

10 – Vida de Oração
Quando descobrimos Deus como um amigo, jamais podemos ficar um dia sem falar com Ele. Na oração, fazemos a descoberta de uma amizade em que o Filho se abandona totalmente nas mãos do Pai, que o ama infinitamente. Se a oração é diálogo, a conversa que nasce dessa relação entre nós e Deus se chama amor.

Livro Comece Bem o Seu Dia - Reedição


Padre Flávio Sobreiro

Bacharel em Filosofia pela PUCCAMP e Teólogo pela Faculdade Católica de Pouso Alegre (MG), padre Flávio Sobreiro é pároco da Paróquia São José, em Toledo (MG), e padre da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG). É autor de livros publicados pela Editora Canção Nova, além disso, desde 2011,  é colunista do Portal Canção Nova. Para saber mais sobre o sacerdote e acompanhar outras reflexões, acesse: @peflaviosobreirodacosta.