É pelos frutos que vemos a ação transformadora do Espírito Santo
“Vós, porém, não viveis segundo a carne, mas segundo o Espírito, se realmente o espírito de Deus habita em vós. Se alguém não possui o Espírito de Cristo, este não é dele” (Romanos 8,9). Se quero ser de Jesus, preciso ser conduzido pelo Espírito de Jesus, que é o Espírito Santo: Aquele que gerou Jesus no seio de Maria e conduziu toda Sua vida e que o mesmo Jesus nos deu na cruz, segundo São João, quando Sangue e Água saem do Seu coração.
O Paráclito habita em nós
Aquele que Ele soprou sobre os discípulos no dia da ressurreição, num domingo de manhã, quando o Espírito caiu em Pentecostes, é esse mesmo Espírito que foi derramado.
“Se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Ele, que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos, também dará vida a vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós” (Romanos 8,11). Nem quando caímos no pior pecado o Espírito Santo nos abandona. O terrível do pecado é que não foi só na cruz que Jesus se fez pecado por nós.
Quem se deixa conduzir pelo Espírito produz Seus frutos. Assim, é muito fácil para as pessoas com quem convivemos perceberem se somos ou não batizados no Espírito Santo. É pelos frutos que vemos se uma pessoa é batizada no Espírito Santo.
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A ação do Paráclito
Conhece-se uma árvore pelos frutos, e não pela casca. Então, quais frutos estamos deixando o Espírito Santo produzir na nossa vida? Aqueles que acolhem o Paráclito produzem os frutos do acolhimento, enquanto aqueles que resistem a Ele produzem os frutos da resistência.
Nosso serviço, nossa vida, realiza-se conforme a renovação do Espírito, e não mais sob a autoridade envelhecida da letra. Renovação não é inovação, não é estar em busca de novidades e nunca estar satisfeito. Renovação é descobrir, a cada dia, esse novo que há em mim, é restaurar, dar novo vigor baseado no modelo original, o de Jesus Cristo e Maria Santíssima.
Para restaurar uma obra de arte, é preciso conhecer o artista que realizou o trabalho. Jesus é o único ser entre nós que conhece o coração do Pai. Quando deixamos de lado o pecado e buscamos as coisas do alto (Col 3, 8), ocorre um processo de restauração à imagem d’Aquele que nos criou. Se quisermos ser felizes, também temos que ser cheios dessa graça.
Padre Léo
Artigo extraído do livro: Renovados pelo Espírito Santo